Divulgação ► Carga de 1,8 tonelada de maconha foi apreendida pela Federal já em Goiás.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Apesar das incursões permanentes de traficantes, que diariamente despejam toneladas de maconha paraguaia no País, via Mato Grosso do Sul, no lado brasileiro da fronteira, as ações repressivas pelos organismos de segurança são demasiadamente tímidas, não havendo investimentos diretos na construção de estruturas ou mesmo aquisição de equipamentos específicos para o enfrentamento desse tipo de crime.
Até mesmo as supostas operações integradas são inverdades quanto a sua eficácia. Isso porque os grandes volumes da droga frequentemente apreendidos no Estado não são indicadores de uma intervenção policial eficiente, pois, a grande maioria tem ocorrido em meio às ações rotineiras de fiscalização e não por uma atuação direta e planejada.
A fragilidade do policiamento, tanto na fronteira com o Paraguai, por onde entram maconha e armas, quanto com a Bolívia, porta de entrada de cocaína, faz de Mato Grosso do Sul o maior corredor de drogas da América do Sul.
Apesar dessas características, pouco se tem investido na melhoria do aparelho repressivo. Há falta de efetivo, de armamento e de tecnologia.
No fim de semana, por exemplo, a Polícia Federal apreendeu 1,8 tonelada de maconha já em Posselândia (GO). A droga saiu do Paraguai e passou por Ponta Porã e Campo Grande, antes de seguir para Goiás.
Durante a campanha eleitoral e tão logo que assumiu o Executivo, em janeiro de 2015, o atual governador Reinaldo Azambuja prometeu comprar scanners veiculares para reforçar a atuação policial nas fronteiras. O compromisso caiu no esquecimento. O mesmo acontece com o equipamento adquirido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
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