►
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) apresenta na manhã desta terça-feira (23) à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul a defesa dele diante da denúncia das delações dos executivos da JBS de que ele teria recebido propina para conceder incentivos fiscais a empresa.
Participam da reunião que ocorre desde as 8h (de MS) na presidência da Assembleia, o presidente da Casa, Junior Mochi (PMDB), vários deputados, o secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel, o controlador geral do estado, Carlos Eduardo Girão de Arruda e o procurador geral do Estado, Adalberto Neves.
Após a reunião na Assembleia, o governador deve ter um encontro com o presidente do Tribunal de Justiça do estado, também para apresentar defesa. Conforme antecipou em entrevista nesta segunda, ao longo da semana ele pretende se reunir também com representantes de outros poderes e instituições como o Ministério Público, Tribunal de Contas e Ordem dos Advogados do Brasil.
Retaliação
Azambuja disse à imprensa segunda-feira (22) que a relação com a JBS é institucional e que acreditar que a citação feita na delação do dono da JBS Wesley Batista é uma retaliação à mudança na política de incentivos fiscais.
"Pode ter feito por retaliação por nós não concordar em renovar muitos termos de acordo porque nós não concordamos.
Eu acho, como eles precisam entregar para ter o acesso que eles queriam com o Ministério Público uma grande realmente leniência, para não ser processado, para poder morar nos Estados Unidos, ir para Miami, Nova Iorque sem nenhuma punição. Parece que o crime compensa", afirmou Azambuja.
Delação
Wesley Bastista afirmou na delação que pagou propina para o atual governo em troca de descontos nos impostos estaduais. O esquema teria começado em 2003 com o governador Zeca do PT e continuado na gestão de André Puccinelli (PMDB).
O vereador de Campo Grande Vinicius Siqueira (DEM) protocolou segunda-feira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul uma denúncia de crime de responsabilidade contra o governador Reinaldo Azambuja.
G1