Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Midiamax News
Durante o primeiro ano de funcionamento, o complexo já foi visitado por mais de 300 mil pessoas, muitas delas de outros países, abriga inúmeras espécies de animais característicos de Mato Grosso do Sul e já faz parte da história de muitos moradores e turistas. Até agora, não há previsão para o início da cobrança de ingresso.
Localizada nos altos da avenida Afonso Pena, dentro do Parque das Nações Indígenas, a estrutura desenhada pelo arquiteto Ruy Ohtake se destaca na paisagem por sua exuberância e grandiosidade. Além de receber visitantes ao longo do dia, espaço serve para eventos, conferências e pesquisas científicas.
Vale lembrar que os primeiros visitantes do Bioparque foram os alunos das escolas e convidados. Assim, a abertura ao público geral ocorreu em 2 de maio de 2022. Segundo o espaço, mais de 300 mil pessoas já visitaram o complexo desde então. “O período que mais recebemos visitantes foi durante as férias de final de ano e feriado”, afirma a comunicação do ponto turístico.
Há um ano em funcionamento, o Bioparque Pantanal ainda não é administrado por uma empresa contratada. Por ora, o Governo do Estado assume a gestão do espaço enquanto licitação não é lançada para administração do parque.
Empresa contratada através de um certame pelo ex-governador André Puccinelli, antes do Bioparque ficar pronto, a Cataratas desistiu de administrar o ponto turístico pouco antes da inauguração, em 2022. Foi quando o Governo de Mato Grosso do Sul assumiu a função temporariamente.
Apesar das tratativas realizadas, o Grupo Cataratas comunicou oficialmente a desistência amigável do processo de parceria. "O contrato no modelo de PPP permite um distrato amigável. Houve um posicionamento da empresa, reforçando que o Aquário do Pantanal é o maior aquário de água doce e apresenta condições extremamente adequadas sob o ponto de vista de atratividade como destino turístico. Porém, neste momento, houve um reposicionamento estratégico do Grupo Cataratas", afirmou Verruck na época.
Questionado novamente, o Bioparque afirmou que “essa questão está sendo avaliada pela SEGOV”. Portanto, a entrada segue gratuita e ainda não há previsão de cobrança para entrar no local, que tem capacidade para receber duas mil pessoas por dia, sendo mil por agendamento e o restante por cadastro presencial.
Para os visitantes, a espera para entrar vale a pena, principalmente para ver os animais característicos da fauna sul-mato-grossense. Atualmente, local conta com duas equipes para manejo e Sistema de Suporte a Vida (SSV).
O Bioparque Pantanal conta com cerca de 40 mil animais atualmente, sendo 355 espécies de peixes, duas espécies de répteis e uma espécie de anfíbio. Durante os 12 meses de abertura, tiveram aqueles animais que conquistaram a preferência do público e se tornaram verdadeiros ‘astros’ no aquário, como a sucuri Gaby, os axolotes, jacarés, o Jaú apelidado de Maria Fernanda, as arraias Jussara e Jurema e o pintado Adriano.
O nome de Gaby, inclusive, foi definido por votação popular. Pelo fato da sucuri ter vindo do Pará, a administração do Bioparque Pantanal deu duas opções para a escolha do povo, em referência a duas famosas cantoras do Estado de origem da cobra: Fafá de Belém e Gaby Amarantos, sendo a segunda a escolhida.
Já os axolotes, conhecidos como ‘monstrinhos mexicanos’, não fazem parte da fauna pantaneira, mas ganharam o coração dos visitantes.
*Com informações de Mídiamax