Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Portal do MS
Em dez dias a Covid-19 já matou 71 pessoas em Campo Grande. A Capital do Estado chegou na noite desta segunda-feira (10) a 200 óbitos pela doença causada pelo coronavírus.
No dia 31 de julho, a Covid-19 havia causado a morte de 129 pessoas na cidade. Em 1º de junho, a quantidade de óbitos era bem menor: oito.
O boletim da noite desta segunda-feira indica a Capital - epicentro da doença no Estado - com 13.245 casos de coronavírus. Destas pessoas que tiveram confirmações, 305 estão internadas (140 em unidades de tratamento intensivo - UTI, 164 em leitos clínicos e uma delas em um leito de pronto-socorro), 1.293 estão (ou deveriam estar) em isolamento domiciliar, 11.447 são consideradas recuperadas e 200 morreram.
Lotação
Na tarde desta segunda-feira, números do governo de Mato Grosso do Sul indicavam que os hospitais da macrorregião de Campo Grande estavam com 98% dos leitos de UTI reservados para Covid-19 ocupados.
Na manhã desta segunda-feira, o prefeito Marcos Trad (PSD) e o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, ativaram mais 10 leitos de UTI noi Hospital do Pênfigo. Trad ainda garante que não haverá abertura de leitos sem que haja profissionais suficientes para atuar nessas vagas. “É igual ter um carro e não ter o motorista”.
Ao atingir 200 óbitos por Covid-19, a Capital do Estado deixa a marca bem distante das outras cidades. Dourados, que já foi o epicentro da doença em junho, teve 63 mortes, Corumbá teve 59, Aquidauana teve 23 e Três Lagoas, 18.
Bloqueio
Nesta segunda-feira, a prefeitura de Campo Grande pediu a extinção da ação civil pública ajuizada na semana passada pela Defensoria Pública, que pede bloqueio das atividades para barrar o contágio na cidade. A Defensoria sugere medidas semelhantes às tomadas pelo próprio prefeito em março, e na audiência realizada na sexta (onde não houve acordo) sugeriu que o município seguisse as orientações do programa Prosseguir, do governo do Estado.
O programa Prosseguir recomenda o bloqueio de atividades que não são consideradas essenciais. Ficaram livres para funcionar, 57 setores de serviços, comércio e indústria.
Correio do Estado