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Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Após aumento de 1,22% em fevereiro, o preço da cesta básica voltou a subir no mês passado em Campo Grande. Mas desta vez a variação foi bem mais expressiva, chegando a 12,85%. O levantamento foi divulgado nesta sexta-feira (4) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) de Mato Grosso do Sul.
Segundo a pesquisa, em março os campo-grandenses desembolsaram R$ 329,61 pela cesta básica, contra R$ 292,09 no mês anterior. A variação de preço foi registrada também em outras 16 capitais brasileiras analisadas pelo Dieese.
O aumento de R$ 37,52 no valor da cesta deve-se à alta de 12 dos 13 itens que a compõem. Batata (67,98%), banana (35,52%), tomate (23,40%) e feijão (20,43%) foram os produtos que mais registraram elevação nos preços.
Conforme o levantamento, estes itens tiveram altas expressivas nos preços devido à falta de chuvas, que se estendeu ao longo do mês de março em alguns mercados produtores. O único item que apresentou queda foi o arroz, com preço reduzido em -0,46%.
Em relação ao comprometimento da renda, os campo-grandenses que ganham salário mínimo gastaram 49,48% do rendimento líquido na aquisição dos 13 itens da cesta. Foi necessário empregar 100 horas e 24 minutos de trabalho para obter estes produtos.
No ranking das capitais, Campo Grande ficou em sexto lugar em março. Porto Alegre (RS) é a cidade com a cesta básica mais cara, custando R$ 356,17. A capital gaúcha é seguida por São Paulo (R$ 351,46) e Florianópolis (R$ 345,63).