MidiaMax ► O caso ocorreu em abril deste ano
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Por meio de uma imagem de reprodução de uma câmera de segurança de um banco, a Polícia Civil de Três Lagoas, cidade a 325 quilômetros de Campo Grande, tenta encontrar a autora de um estelionato que lesou uma mulher de 60 anos em R$ 171 mil. O caso ocorreu em abril deste ano.
No dia 20 de abril, por volta das 09h30, a vítima caminhava no Bairro Santos Dumont quando foi abordada por um homem que dizia ser funcionário de uma fazenda. O golpista contou que estava na cidade para tentar localizar um vendedor de roupas conhecido como “Turco”.
Além de vendedor de roupas, o "Turco" sempre levava bilhetes de loteria para vender na fazenda. O autor disse para a vítima que queria encontrá-lo, para pedir ajuda, pois ele acreditava que teria sido premiado.
A mulher de 60 anos então disse que não conhecia o "Turco", momento em que a outra autora se aproximou e começou a participar da conversa. Ele repetiu a história e pediu o celular da vítima emprestado, para conferir os números da loteria, que eram os mesmos do suposto bilhete premiado em R$ 5 milhões.
De acordo com o site JPNews, a partir daí, o golpe foi tomando outro rumo para que o casal pudesse tirar dinheiro da vítima.
Depósitos e saques
Com a 'confirmação' do bilhete premiado, o homem assumiu novamente a negociação e continuou a enganar a vítima. Ele disse as duas mulheres que estaria sem os documentos pessoais e por ser muito humilde, não sabia como sacar o dinheiro da premiação. Foi então que a comparsa dele sugeriu que as duas mulheres pudessem ajudá-lo.
O estelionatário então falou que precisava de garantias de que as mulheres não iriam roubá-lo e pediu certa quantia como “prova” que elas poderiam ajudá-lo. Em troca dessa ajuda, ele daria R$ 1 milhão para cada uma.
A comparsa então contou que tinha joias, mas o homem respondeu que não queria joias e sim dinheiro, foi então que a mulher alegou que tinha dinheiro depositado em um determinado banco e os dois golpistas, juntamente com a vítima, foram até o banco e a mulher entrou na agência bancária e saiu de lá com suspostos R$ 200 mil em espécie e mostrou ao “dono do bilhete”. Ao estar envolvida no esquema do casal, a vítima concordou em ir até um banco na Rua Elmano Soares e fazer uma transação.
O homem disse à vítima que deveria fazer uma transferência bancária para duas contas diferentes. A mulher de 60 anos foi até o caixa acompanhada da comparsa do golpista e duas transferências bancárias foram feitas, uma de R$ 70 mil e outra no valor de R$ 66 mil reais. Como os dois valores não eram iguais aos R$ 200 mil da outra participação da golpista, a mulher pediu que a vítima ainda sacasse mais R$ 5 mil em espécie como forma de compensar a participação das duas em “ajudar” o ganhador.
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