Wagner Guimarães/ALMS ► Deputados que integram a CPI da JBS apuram irregularidades em acordos firmados pelo governo.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
A CPI da JBS pretende pedir à Justiça o bloqueio de R$ 500 milhões da empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista para garantir o ressarcimento dos prejuízos causados ao Fisco de Mato Grosso do Sul.
Esse valor se refere a dois Tares (Termo de Ajuste de Regime Especial) apurados pela CPI. “Eles confessaram o crime”, afirmou o presidente da CPI, deputado Paulo Corrêa (PR), referindo-se à diretoria da JBS que informou não ter cumprido nenhum acordo assumido com o governo para receber benefícios fiscais.
Corrêa disse que o bloqueio poderá ser colocado em pauta de discussão da CPI. Tudo vai depender, também, do relator Flávio Kayatt (PSDB), que está analisando os documentos apresentados pela JBS. “Nada foi cumprido”, ressaltou Corrêa.
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse, na semana passada, da determinação de buscar o dinheiro da JBS para repor as perdas provocadas com os incentivos fiscais.
A empresa é acusada por integrantes da CPI de “enganar” o Fisco de Mato Grosso do Sul com documentos irregulares. Eles até questionam a falta de fiscalização eficaz do governo sobre o cumprimento dos Tares.
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