Valdenir Rezende ► André saiu de cena, depois de virar alvo na Lava Jato.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Depois da delação do ex-executivo da Odebrecht João Antônio Pacífico de Ferreira sobre esquema de pagamento de R$ 2,34 milhões de propina ao ex-governador André Puccinelli, abriu-se caminho para o PMDB negociar aliança com o PSDB em 2018.
O líder da bancada do partido na Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Rocha, defende essa saída política para preencher o vazio na legenda se André ficar fora da disputa eleitoral.
Rocha prega abertamente a aliança pela reeleição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), sem desmerecer a liderança de André. O deputado considera o ex-governador o ícone do partido com potencial de tentar mais uma vez voltar a administrar o Estado.
Ele não esconde a sua admiração e respeito a André. Mas, tratando-se de política, todos lutam pela sobrevivência, porque há consenso entre os parlamentares sobre as dificuldades de reconquistar a autoestima do eleitor depois da enxurrada de escândalos de corrupção no País.
Como o cenário não está favorável a André neste momento, em virtude do desfecho das investigações da Lava Jato, Rocha aponta o acordo com o PSDB como melhor caminho, até para evitar vexame do partido nas urnas.
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