Divulgação ► Os irmãos Joesley e Wesley Batista donos da JBS.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, poderão ser conduzidos coercitivamente (à força) pela polícia para deporem à CPI na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.
Há o receio dos dois “fugirem” das intimações das convocações para prestarem depoimento e protelarem as investigações.
“Eles têm muito a explicar”, afirmou o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, deputado Paulo Corrêa (PR), por considerar de “extrema importância” a presença dos irmãos Batista para falarem sobre tudo que se refere ao não cumprimento de acordos da concessão de incentivos fiscais, sobre documentos fraudulentos e pagamentos de propinas a políticos do Estado.
Antes de chamá-los ou buscá-los à força para depoimento, os deputados vão analisar todos os documentos requeridos à Secretaria Estadual de Fazenda e à JBS. “Vamos fazer a confrontação dos dados”, ressaltou Corrêa. “Não podemos errar”, advertiu o parlamentar.
O alvo inicial da CPI será o Termo de Acordo de Regime Especial (TARE) número cinco por estar vinculado à delação premiada de Wesley Batista.
Ele disse ter pago R$ 10 milhões de propinas ao governador Reinaldo Azambuja (PSB) em troca desse benefício fiscal.
O governador nega veementemente a acusação e ressaltou ter recebido R$ 10,5 milhões em doação da JBS para campanha eleitoral de 2014 via direção nacional do PSDB. Esse repasse está na prestação de contas informado à Justiça Eleitoral.
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