CGNews ► Padre Marcelo Tenório teve na manifestação e disse que o PT é uma fábrica de corruptos
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
Manifestantes da passeata que ocupou 14 quadras na Avenida Afonso Pena pediran o fim da corrupção, mas a bandeira do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) está acima de qualquer outra. No local, o padre Marcelo Tenório, da Paróquia São Sebastião, disse que está contra a Dilma e o PT (Partido dos Trabalhadores).
“O PT é contra os valores cristãos, é marxista e, o pior, é uma 'fábrica de corruptos'. Estou aqui hoje, também contra tudo que não presta”, comentou o padre, próximo a linha de frente do protesto, que tem mais de 300 motocicletas e um trio elétrico, além de 40 cavaleiros, entre fazendeiros e trabalhadores rurais.
A passeata teve manifestantes que ocuparam a avenida entre as ruas Padre João Cripa e Ceará e recebeu mais adeptos durante o percurso, gritando "Fora PT e Dilma", enquanto outros cantam o Hino Nacional.
No protesto, a deputada estadual Mara Caseiro (PSDB), diz que está contra o PT e acredita que essa manifestação é diferente da última, porque tem mais adeptos.
“As pessoas estão compreendendo mais a situação. O país está passando por um momento de transformação, de resgate do Brasil para o nosso povo. Não dá mais para aguentar a Dilma, basta, fora Dilma e PT”, disse a deputada.
Em meio a multidão, esteve também o secretário de Administração de Mato Grosso do Sul, Carlos Alberto Assis. Ele afirmou que não é contra alguém em especial, apenas quer o fim da corrupção.
“O povo entendeu que precisa participar em cima dos fatos e daquilo que Lula sempre pregou: 'o povo na rua, o povo tira'. Quem não tem nada a temer, não tem que se preocupar com a manifestação. Não estou para manifestar contra pessoas, mas contra a corrupção no Brasil”, declarou.
O secretário disse que preocupa-se com a instabilidade política. “O povo não aceita mais isso, temos que avançar a passos largos para desenvolvimento do Brasil. Em qualquer lugar ou entidade que se mexe com dinheiro público, as pessoas têm que ter cuidado e respeito.
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