Divulgação ► Esquema de segurança é montado em aeroporto para receber chefes de tráfico detidos pela PF
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Um forte esquema de segurança foi montado o aeroporto de São José do Rio Preto (SP) no domingo (17) para receber quatro homens do Mato Grosso do Sul que foram presos durante a Operação Talpa, deflagrada pela Polícia Federal.
De acordo com a polícia, eles vieram das cidades de Campo Grande, mas teriam sido presos ainda na sexta-feira (15) quando a operação foi deflagrada. Um deles foi detido em Naviraí, outro em Ponta Porã e dois em Campo Grande.
Esquema de segurança é montado em aeroporto para receber chefes de tráfico detidos pela PF
Os quatro desembarcaram em Rio Preto no avião da Polícia Federal por volta das 15h30, no aeroporto da cidade. Segundo a PF, eles são apontados pelas investigações como fornecedores de drogas para a quadrilha que atuava na região de Catanduva.
Os suspeitos seguiram do aeroporto direto para a carceragem da Polícia Federal e ficarão à disposição da Justiça.
As prisões são temporárias por trinta dias e podem ser prorrogadas.
Os envolvidos devem responder por tráfico interestadual de drogas, associação ao tráfico e associação criminosa.
Esquema de segurança é montado em aeroporto para receber chefes de tráfico detidos pela PF
A operação
A operação, denominada Talpa, contou com cerca de 100 policiais para cumprir 26 mandados de prisão e 26 de busca e apreensão. Oito pessoas foram presas em Catanduva (SP).
A operação ganhou este nome em referência a uma espécie de toupeira que tem costume de viver enterrada em tocas, sendo uma alusão ao modo utilizado pelos traficantes para esconder as drogas, enterradas em propriedades rurais na região de Catanduva.
A investigação aponta que o grupo agia em Catanduva, Ribeirão Preto, Avanhandava, Goiânia, Campo Grande (MS), Ponta Porã (MS), e outras cidades.
Durante a operação 22 pessoas foram presas nos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul, além de São Paulo. O inquérito policial teve início em agosto de 2015, após a polícia apurar informações sobre a ocultação de drogas em propriedades rurais em Catanduva.
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