Divulgação ► Delcidio teria declarado seu voto segundo o jornal Estado de São Paulo
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
O senador Delcídio do Amaral (sem partido) declarou que votará pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), de acordo com levantamento feito pelo jornal O Estado de São Paulo nesta quarta-feira (13).
Além de Delcídio, o jornal também aponta que outros 41 senadores, de um total de 81, posicionaram-se favoráveis a retirada de Dilma do Planalto, dentre eles, Marta Suplicy, outra ex-petista, que atualmente está no PMDB, e os senadores eleitos por Mato Grosso do Sul Waldemir Moka e Simone Tebet, ambos do PMDB.
O levantamento do Estado traz também 17 senadores contrários e dez indeciso. Oito deles, dentre os quais está o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB), preferiram não antecipar o voto.
De acordo com a reportagem, quatro não foram localizados, como o ex-presidente Fernando Collor (PTC-AL) e Jader Barbalho (PMDB-PA).
Entretanto, na prática, o Senado já teria os 41 votos necessários para abrir processo por crime de responsabilidade contra a Dilma, caso a Câmara aprove a abertura do processo - são necessários votos favoráveis de 342 deputados federais.
Uma vez iniciado o trâmite, Dilma seria afastada até ser julgada pelo Senado. Neste caso, Michel Temer passaria a exercer, provisoriamente, o cargo de presidente.
Vale lembrar que, antes de ser preso, acusado de atrapalhar as investigações da operação Lava Jato, da Polícia Federal, Delcídio desempenhava o papel de líder do governo no Senado. E após mais de 80 dias preso, o ex-petista firmou acordo de delação premiada e foi liberado.
Dentre as denúncias de Delcídio na delação, está a afirmação de que o senador foi especificamente escalado pelo governo para barrar a operação Lava Jato, dentre outras. O senador encontra-se licenciado das atividades parlamentares.
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