Divulgação ► Desde que entrou em recuperação judicial, a produção da usina entrou em declínio e estaria em 7 mil toneladas por dia.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Passado o choque inicial causado pelo decreto de falência da usina São Fernando Açúcar e Álcool e das demais empresas do grupo pertencente à família do pecuarista José Carlos Bumlai na quarta-feira, trabalhadores da indústria, do setor empresarial e representantes da Câmara Municipal e Prefeitura de Dourados vão montar uma comissão para acompanhar o novo processo de gestão do empreendimento.
Essa medida agora é conduzida por um administrador judicial nomeado pela Justiça. A comissão pretende auxiliar na captação de investidores interessados na compra da unidade.
De acordo com a prefeita Délia Razuk (PR), que reuniu-se ontem com grupo de trabalhadores da usina, produtores rurais, representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Açúcar, Etanol e Bioenergia de Dourados, da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), secretários e vereadores da comissão parlamentar de indústria, comércio e turismo, “a preocupação é ampla e de todos em evitar que um empreendimento com tal importância econômica acabe”.
A usina São Fernando emprega em torno de 1,2 mil trabalhadores, mas, de acordo com dados repassados pela prefeitura, são cerca de 4 mil empregos, entre diretos e indiretos, relacionados ao empreendimento. A unidade foi inaugurada na década passada como gigante do setor sucroalcooleiro de Mato Grosso do Sul.
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