Ribeiro ► Governador diz que caso da fronteira é vontade politica
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
“Falta vontade política para resolver a situação das fronteiras”, avaliou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) sobre a situação da Segurança Pública do País. O chefe do Executivo estadual comentou ainda a pesquisa do Instituto Datafolha, onde 62% dos entrevistados apoiam o endurecimento da fiscalização nas linhas internacionais.
“Isso é uma pauta nacional. No Rio de Janeiro é uma consequência da causa daqui. Muitas vezes estamos perdendo a guerra contra o tráfico e o crime organizado. Essa é a prioridade de Mato Grosso do Sul e do Brasil, mas falta vontade política. Não adianta fazer reunião e não resolver nada”, disse Azambuja durante agenda pública na manhã de hoje (21).
Azambuja relembrou que quando quis, o Governo Federal agiu para combater o crime organizado no Rio de Janeiro e que falta essa ação efetiva em Mato Grosso do Sul.
“O Governo Federal teve vontade política para fazer intervenção no Rio. Hoje, quem faz a segurança da fronteira é a policia estadual, com o DOF e a Polícia Rodoviária Estadual. É muito pouca presença da Polícia Federal, falta força de vontade política de fortalecer as forças de segurança de fronteira”, completou.
O governador cobrou ainda as várias promessas da União para reforçar as fronteiras, mas que até hoje não saíram do papel ou tiveram poucos investimentos. “Cadê o Núcleo de Inteligencia de Fronteira? Que quatro ministros da Justiça já prometeram e até agora não foi cumprido. Cadê o aumento do efetivo da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional?”, concluiu.
PESQUISA
O próximo presidente da República terá que fechar as fronteiras entre Brasil e Paraguai como forma de combater o contrabando de cigarro e crimes correlatos. Isto é o que sugere resultado da pesquisa do Datafolha, realizada entre 5 e 8 de fevereiro de 2018, e publicada no site da revista Exame.
Conforme divulgado pela Exame, o investimento em segurança pode ser fator determinante nas eleições, já que 86% dos entrevistados não votariam em candidato que recusasse combater o contrabando e acreditam que tal delito fomenta o tráfico, sendo os dois dos principais problemas enfrentados, por exemplo, pelo Rio de Janeiro, onde há intervenção
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