Divulgação ► Reinaldo Azambuja descartou a privatização da MSGás
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Midiamax News
Durante agente pública na manhã desta terça-feira (16), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) descartou a privatização da MSGás (Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul), e revelou aumento na receita oriunda da alteração na tributação do insumo importado da Bolívia.
Segundo o tucano, o Estado detém 51% do controle acionário da Companhia, e os 49% são divididos entre a Petrobras e uma empresa privada do setor de gás natural, a Mitsui.
Azambuja revelou que a mudança adotada pelo governo na tributação do gás importado pela Petrobras da vizinha Bolívia já começou a surtir efeito nas contas do Estado.
“Com aumento de tributação a gente espera recompor as perdas ao nível de 50% a 60% do que tínhamos ano passado. Hoje temos 30%”, destacou Reinaldo.
Na próxima segunda-feira (22), governadores de cinco Estados, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, vão se reunir com o ministro boliviano de Hidrocarburos e diretores da YPF, órgão do governo boliviano responsável pelo controle da exploração, destilação e venda do petróleo e seus derivados, entre eles o gás natural.
O encontro está marcado para acontecer durante o Codesul, em Florianópolis (SC). A expectativa dos governos é importar o gás diretamente da Bolívia a partir de 2019, quando vence o contrato de exclusividade da Petrobras.
O governador destacou ainda que o Estado registrou no último mês abril uma importação de 14 milhões de metros cúbicos por parte da Petrobras, menos da metade da cerca de 30 milhões de metros cúbicos mensais que eram importados em 2016, o que já causou um prejuízo de aproximadamente de R$ 200 milhões aos cofres públicos.
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