Marcos Ermínio. ► Reinaldo Azambuja (PSDB), governador do Estado, durante agenda nesta manhã
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
O reajuste salarial dos servidores estaduais depende da solução da crise do gás, disse o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), nesta sexta-feira (17). Ele confirmou a intenção em discutir nos próximos meses com as categorias e conceder aumento, mas que tudo depende da resolução da questão.
Em 2017, a arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do gás caiu porque a Petrobras reduziu a compra de gás natural produzido na Bolívia, o que resultou em uma queda inesperada da arrecadação obtida com as atividades do setor no Estado.
O governo tenta reverter a situação e uma resposta do presidente da estatal, Pedro Parente, deve sair ainda nesta sexta.
Conforme a Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) informou anteriormente, no ano passado, o governo arrecadava por mês R$ 79,3 milhões com o ICMS do gás boliviano, que passa por Mato Grosso do Sul pelo gasoduto.
O montante representava 11,51% do total recolhido com o tributo. Em janeiro deste ano, arrecadação caiu pela metade, R$ 38,6 milhões – 5,67% do que o Estado recebe com a cobrança do imposto.
“Devemos discutir isso nos próximos meses, mas depende do governo equacionar o problema do gás”, afirmou. Reinaldo lembrou o aumento de R$ 200, a título de abono salarial, concedido o ano passado aos servidores e que a intenção é continuar com o benefício. O percentual do possível acréscimo, no entanto, ainda não é discutido.
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Nesta manhã, o governador do Estado assinou decretos referentes às mudanças no quadro de secretários, já que a reforma administrativa – sancionada na quarta-feira (15) – cortou três pastas estaduais. A medida é uma das formas que o governo adotou com a promessa de economia de R$ 134 milhões.
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