►
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Midiamax News
Depois de encontros jurídicos sem avanços, o governo estadual e a Egelte Engenharia chegaram a um entendimento e nesta quinta-feira (10) convocaram a imprensa para revelar pontos da nova negociação e informar que mais 14 meses serão necessários para conclusão das obras. Ou seja, o megaempreendimento iniciado no segundo governo de André Puccinelli tem previsão de ficar pronto só em 2017.
No último encontro entre as partes, a Agesul estimava um custo final de R$ 230 milhões, enquanto a Egelte falava em R$ 240 milhões, sendo que R$ 200 milhões já foram gastos na obra.
O secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, o coordenador jurídico da Agesul (Agência de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul), Leandro Dias, e dois advogados da empreiteira, José Vicente Junior e Vinícius Leites, participaram da reunião e divulgaram o ‘entendimento jurídico’.
Ainda na tarde de hoje, os representantes da Agesul e da empreiteira vão redigir a minuta do entendimento e apresentar à Justiça Estadual e tão logo o acordo for validado juridicamente a empresa dará a ‘ordem de reinício de trabalho’.
O advogado Vínicius Leite revelou que a empresa fez um levantamento quantitativo sobre os resserviços que fará na obra, porém não souber estipular quanto a empresa vai gastar para recuperar problemas deixados na obra pela Proteco Construções, que saiu do empreendimento após desdobramentos da Operação Lama Asfáltica.
“A Egelte não será reembolsada pelo governo pelo resserviço e tem a liberdade de cobrar na justiça quem o fez”, declarou Miglioli, afirmando que se alguém terá que pagar pelo ‘conserto’ dos problemas será a antiga empresa, a Proteco. Por parte da Egelte, disseram os advogados, não há nenhuma ação para cobrar a empreiteira de João Amorim.
Durante o encontro, também ficou acertado que a obra será concluída por meio de aditivos. O governo não divulgou quanto está disposta a gastar, mas confirmou que fará adição contratual..
O prazo dado para conclusão da obra, de 14 meses, ainda depende do aval da Justiça ao acordo entre as partes. Todavia, a Egelte já revelou que vai convocar nos próximos dias as empresas contratadas como a Fluidra e Climatec, para retomada dos trabalhos.
Midiamax