G1 ► Renato repetiu estratégia utilizada na Libertadores
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
A controversa escolha por um time descaracterizado, totalmente reserva, no fim cobrou seu preço. Quem disse foi o próprio técnico Renato Portaluppi em suas justificativas após a derrota do Grêmio por 4 a 3 para o Sport, na Ilha do Retiro.
Mas não conseguiu apagar a impressão de que o Tricolor poderia ter ido mais longe se tivesse reforçado um pouco mais a escalação, pelo rendimento especialmente no primeiro tempo. Resultado posto, o fato é que a liderança foi perdida em terras pernambucanas, quando parecia palpável.
A decisão de escalar um time suplente foi tomada por conta da partida de quarta-feira contra o Fluminense, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Mesmo com a vantagem obtida no jogo de ida, com o 3 a 1 na Arena. E por vários minutos, o Grêmio foi líder isolado e com 100% de aproveitamento no Brasileirão.
Terminou a primeira etapa vencendo por 2 a 1, depois de abrir a vantagem de dois gols sobre o Leão em menos de 20 minutos. Mas veio a virada no segundo tempo e com ela o sentimento de frustração com uma derrota que, de certa forma, já era esperada.
Assim como a decisão do treinador. Renato já afirmou que não é possível colocar o time principal para jogar em todos os jogos. Já poupou titulares até mesmo na Libertadores, quando envolvido em disputa de mata-mata no Gauchão – e não deu certo.
Contra o Guaraní, no Paraguai, escalou os suplentes, embora acrescidos alguns hoje titulares como Arthur e Barrios. No fim de semana, tinha o segundo jogo da semifinal do Gauchão, contra o Novo Hamburgo. Acabou eliminado nos pênaltis no Estadual. Mas deixa claro predilação pelo mata-mata, seja qual for a competição.
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