09/03/2016 13h47min - Geral
9 anos atrás

Justiça decide e MP pede que Bernal retome terreno da igreja de Olarte

Ação tramitava desde 2012 e no ano passado juiz emitiu decisão

ValdenirRezende ► Igreja de Olarte foi construída em terreno público

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


O Ministério Público Estadual (MPE) recomendou ao prefeito Alcides Bernal (PP) que retome área onde foi construída igreja evangélica dirigida pelo vice-prefeito afastado de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), e outra onde está instalada Loja Maçônica. A recomendação foi feita nesta quarta-feira (9) e será encaminhada para a prefeitura. O pedido da promotora Andréia Cristina Peres foi baseado em decisão judicial de ação civil pública que tramitou na Justiça entre o começo de 2012 e final do ano passado. Em março de 2012, quando Nelson Trad Filho (PMDB) comandava a Capital, a Justiça aceitou denúncia do MP e ação civil pública começou tramitar na 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos. Na época, constava na denúncia que a prefeitura havia doado área pública para Igreja Assembleia de Deus Nova Aliança (ADNA) e Loja Maçônica. Um dos terrenos, localizado no Jardim Tijuca, foi doado a pedido do então vereador Gilmar Olarte. Mais de três anos se passaram e em julho de 2015 o juiz Marcelo Ivo julgou procedente pedido do MP e declarou nulo termos que autorizaram a doação dos terrenos para as duas instituições religiosas. Em novembro passado o processo foi arquivado mesmo sem que a prefeitura tivesse retomado as áreas. Agora, a promotora pede que Alcides Bernal cumpra a decisão e que faça a retomada das duas áreas onde estão instaladas a igreja de Olarte e a Loja Maçônica, essa segunda localizada no bairro Portinho Frederico Pache. A ADNA já existia em outros Estados, mas foi trazida para Campo Grande e fundada pelo atual vice-prefeito afastado. Depois de toda repercussão da Operação Coffee Break e afastamento de Olarte, a direção da igreja em Mato Grosso pediu desfiliação da unidade de Campo Grande e a igreja de Olarte teve de trocar até a logomarca do templo. CorreiodoEstado