ABR ► Deputado afirma que vê no País manifesto contra Temer
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
O deputado federal Carlos Marun (PMDB), voltou a defender o governo do presidente Michel Temer (PMDB-SP) durante uma entrevista coletiva no Congresso Nacional, quando falava sobre a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da JBS, na manhã desta terça-feira (19).
“O presidente aceitou abrir mão de popularidade instantânea par afazer avançar o pais em questões importantes. Entendo que a população não quer isso (afastamento de Temer). Não vejo um adesivo sequer de Fora Temer”, disparou Marun. O comentário foi feito após um questionamento sobre uma pesquisa que mostrou a popularidade de Temer abaixo dos 4%.
O parlamentar, um dos principais aliados do Planalto na Câmara, indicado pela base para ser o relator da CPMI da JBS, frisou ainda que não tem visto manifestações ‘proativas’ do brasileiro cobrando um novo governo até as eleições de 2018.
CPMI
Relator da Comissão, Marun revelou que as oitivas devem começar apenas na próxima semana, e que os empresários Joesley e Wesley Batista não deverão ser os primeiros a depor.
“Não tenho intenção de fazer dos irmãos Batista os primeiros convidados a falar. Mentir eles já mentiram bastante, mentir de novo aqui não adianta”, afirmou. A CPMI vai requerer ao MPF (Ministério Público Federal) a íntegra dos processos e da delação da JBS.
Marun argumentou ainda que a gravação da conversa entre Temer e Joesley pode ter sido obtida de forma ilícita, caso fique comprovado que o empresário foi orientado por membros do MPF a gravar o presidente da República dentro de uma investigação sem autorização do STF (Supremo Tribunal Federal).
“O áudio não tem conteúdo, o presidente esteve 40 minutos com delinquente que buscava provas e nada conseguiu provas”, argumentou o peemedebista.
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