Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Tudo começou em dezembro de 2019. Enquanto as pessoas em todo o mundo planejavam e sonhavam com um novo e próspero ano novo, a China soou o alerta à Organização Mundial de Saúde – OMS sobre o surgimento de uma “pneumonia misteriosa”, que mais tarde foi identificada como o Coronavírus, o COVID-19, que hoje apavora pessoas em todos os países.
A chegada do vírus ao Brasil, em 26 de fevereiro, foi anunciada pelo nosso conterrâneo, o ministro da Saúde Dr. Luiz Henrique Mandetta. Algumas semanas depois, na segunda quinzena de março, vivenciamos a quarentena por conta da pandemia que se instalou, provocando medo, desespero das pessoas que se obrigaram a permanecer fechadas em suas casas. Ruas desertas, filas para entrar em supermercados sem se contagiar e, ao mesmo tempo, o medo de acabar a comida. A economia soa o sinal de alerta.
A escassez aparece junto às comunidades mais carentes, desprovidas de reservas financeiras para as compras e sem poder sair para ganhar o sustento. As desigualdades sociais no Brasil chegam ao extremo quando milhares de famílias perdem renda. Impera o medo de passar fome.
Para piorar ainda mais o quadro caótico, surge um mar de conflito de informações. Um reality show entre os governantes. Isso fez o povo de Deus se reunir para orar em maior quantidade e intensidade. O foco, inédito, foi padronizar e sintonizar as orações em todo o globo pelo fim do domínio desse vírus maligno. Uma fé global.
Tenho o costume de escrever no bloco de Notas do celular, as coisas “loucas” que Jesus prepara para mim, mas durante a quarentena, vendo a minha igreja fazer um trabalho social incrível na sociedade, entregando cestas básicas, isso tem me encorajado muito e esticado a minha FÉ.
A Bíblia nos mostra que: "Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta" (Tiago 2:13). Como o simples falar não ajuda muito numa situação como esta, tampouco terá valor reivindicar nossa fé sem demonstrar os frutos do amor. Daí a beleza e grandiosidade da ação solidária.
Vimos então pessoas saindo da exclusão de suas casas, munidas da fé, encarando filas de supermercados para montar cestas básicas na igreja El Shaddai, para então entrar nas comunidades mais carentes, levando a ajuda da qual tanto precisam e pela qual tanto oraram. Foram doados com amor e mais do que isso, por esse ato, foram amadas por Ele que nos deu todas às coisas. Cremos na vitória.
Ajudar os necessitados faz justiça ao oprimido e reflete tanto o coração de Deus como os mandamentos da Bíblia. Também abre muitas portas para a mensagem do Evangelho, como descreve João (14.15), na Bíblia quando prega o Amor e a Obediência.
Não vamos baixar a guarda, Vamos, todos, exercer a fé, ser solidários, encorajando com palavras de ânimo, fé e esperança!
Vivemos uma guerra espiritual que não se combate com armas humanas, mas sim com oração, jejum e louvor a Deus. Vamos buscar estratégias do céu, criatividade para fazer o bem e declarar as boas notícias que estão por vir, muito breve.
Toda guerra, com as bênçãos de Deus, só tem um resultado: a vitória! e com o nosso time incansável, com testemunhos que nos faz lembrar do que o Nosso Pai já fez por nós, assim continuaremos firmes e mais fortes.
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Mazão Ramires - Fotógrafo e publicitário.