Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Há 23 dias fechados como ação emergencial por conta da pandemia do novo coronavírus, os parques e praças ainda recebem pessoas que procuram lazer e atividades físicas, em Campo Grande. Fazendo cerca de 28ºC na tarde de hoje, várias pessoas se reuniam na praça ao lado do Aeroporto Internacional de Campo Grande, na Orla Morena.
Diarista Heloisa Naiara, de 29 anos, estava no local com os dois filhos e marido. “Estou saindo hoje depois de 15 dias só em casa. Saímos para espairecer [...] Receio [do coronavírus] até tenho, mas a gente toma todas as medidas para se proteger e poder sair”, disse ela ao Correio do Estado.
O estudante Heitor Machado, de 23 anos, disse que costuma correr do Parque das Nações Indígenas, mas desde que fechou mudou a rota de exercícios. “Eu já vim algumas vezes aqui [...] Agora é cuidado redobrado; evito tocar nas coisas e conversar com as pessoas; também trago minha própria água”, explicou
Já a comerciante Delzuite Gomes, de 54 anos, não tem outra forma de ganhar dinheiro e, com o marido, vende bebidas na praça. “Geralmente é ele que vem mais aqui; é nossa única renda. [...] O movimento caiu bastante e o rendimento também, o que vai nos ajudar é o auxílio do governo”, contou.
Dos principais lugares que a população costuma frequentar, a praça do aeroporto era a mais movimentada. Ciclistas, corredores, casais e pessoas com animais de estimação estavam no local, que também possui vendas de água de coco, açaí e outras bebidas e comidas.
Do lado de fora do Parque das Nações Indígenas e no Parque do Poderes haviam poucas pessoas fazendo atividades físicas, geralmente em dupla. Já o Parque Sóter estava vazio. No decreto que fechou os parques e praças, o prefeito Marcos Trad (PSD) recomendou também que as pessoas evitassem o uso das praças que não poderiam ser fechados para evitar aglomerações.
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