Divulgação ► A campanha Agosto Lilás é voltado para combater a violência contra a mulher.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
Foi lançado pelo terceiro ano consecutivo em Mato Grosso do Sul, pelo Governo do Estado, a campanha Agosto Lilás, voltado para combater a violência contra a mulher, situação que atinge índices alarmantes no Brasil e é considerado, legalmente, um crime específico, seja quem for o autor.
Neste ano, o Agosto Lilás também chegará às igrejas e faculdades sul-mato-grossenses, desenvolvendo ações para coibir as agressões cometidas por marido, namorado, pai, irmão ou qualquer homem que tenha convívio com a vítima, podendo essa violência ocorrer nas mais diversas formas – física, moral, sexual, patrimonial e psicológica.
"Acreditamos que através da educação podemos transformar as pessoas. A violência de gênero não é um fenômeno que acontece só em uma classe social, em uma idade ou com um determinado segmento de mulheres", frisa a subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres de Mato Grosso do Sul, Luciana Azambuja.
Nesta terça-feira (1), autoridades estaduais se reuniram na subsecretaria para falar sobre a luta e apresentar as atividades que serão desenvolvidas durante todo o mês. A ação vai envolver escolas públicas e particulares, além das já citadas igrejas e faculdades, entre outros lugares.
Comércios, terminais de ônibus, aldeias indígenas, comunidades quilombolas, comunidades LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros), entre outros, são locais alvo das ações, devido ao fluxo alto de pessoas.
"Desenvolvemos para este ano o programa Maria da Penha vai à Igreja, que foi um clamor das líderes cristãs, evangélicas e de ministérios que nos procuraram e pediram para levar às igrejas o formato do Maria da Penha vai à Escola, revela Luciana.
Em 2015, o trabalho desenvolvido pelo Agosto Lilás chegou a 2.620 pessoas. Em 2016, por meio de parceria com órgãos governamentais e a sociedade civil organizada, essa quantidade cresceu para 7.629. Para 2017, a meta é abordar 15 mil pessoas com o trabalho educativo.
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