14/07/2019 09h55min - Polícia
6 anos atrás

Mulher que matou marido esfaqueado é liberada após prestar depoimento para Delegado

mulher mata marido

CGNews ► Delegado José Roberto disse que vê o caso com legitima defesa

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Caarapó News


A morte de Leonídio Paixão Andrade Neto, 35 anos, será tratada como lesão corporal seguida de morte, em “evidente caso de legítima defesa”, segundo o delegado José Roberto de Oliveira Junior. O homem foi morto durante discussão com a esposa, que estava sendo enforcada e conseguiu pegar uma faca e atingir o marido na perna. Leonídio foi ferido com uma faca de cozinha, de tamanho médio. Com único golpe, foi atingido na artéria femoral, a principal fonte de irrigação sanguínea dos membros inferiores. A mulher, Fabiana Van Suypene de Souza, 34 anos, acionou o 190, sendo orientada aguardar socorro médico. Trinta minutos depois, a equipe do Samu (Serviço Móvel de Atendimento à Urgência), mas ele morreu no local. Segundo o delegado, o relato de testemunhas e de Fabiana são condizentes com legítima defesa. Leonídio havia chegado de madrugada em casa, os dois discutiram e ela teria dito que ira chamar a polícia. Nervoso, ele quebrou o aparelho e passou a agredi-la a socos e tentou enforcá-la. Fabiana relatou à polícia que quase perdeu os sentidos, mas conseguiu alcançar a faca de cozinha e golpear o marido. “O entendimento que eu obtive foi que houve uma violência doméstica; o sujeito que veio a óbito chegou a casa e começou a agredir a esposa”. No sistema policial, constam dois boletins de ocorrência contra ele, por violência doméstica. Segundo site CGNews, depois de prestar depoimento, ela foi liberada. “A Constituição não admite que uma pessoa seja restringida da liberdade em razão de ter agido em legítima defesa evidente", disse o delegado. Além disso, ela tentou prestar socorro, permaneceu no local e foi até a delegacia prestar depoimento. A mãe de Fabiana, Ednéia da Silva, relatou ao Campo Grande News que o casal estava junto há oito anos e que as brigas e agressões eram constantes. CGNews