G1 ► Vítimas eram pacientes da oncologia da Santa Casa de Campo Grande.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Duas famílias de Campo Grande buscam entender as causas das mortes de duas mulheres cerca de uma semana depois que elas passaram por sessões de quimioterapia na Santa Casa. A suspeita é de que as pacientes podem ter morrido por conta de uma reação alérgica, pois começaram a apresentar sintomas após a medicação.
As autoridades de Saúde ainda não foram notificadas sobre o problema. A TV Morena entrou em contato com o diretor-presidente da Santa Casa, Wilson Teslenco, que informou desconhecer os casos.
Carmen Insfran Bernard, de 48 anos, que morreu no dia 10 de julho, foi a primeira vítima. A segunda foi Norotilde Araújo Greco, de 72 anos, no dia 11. Em comum, as duas vítimas tinham a luta contra o câncer e as sessões de quimioterapia feitas entre os dias 24 e 28 de junho.
Elas também foram internadas isoladas no mesmo quarto do hospital, por apresentarem reações semelhantes depois dos procedimentos, segundo Marta Insfran Bernard, irmã de Carmem. Ela disse ao G1 que a irmã lutava contra um câncer no intestino desde janeiro de 2014, quando também passou por uma cirurgia para retirada do tumor.
"Ela estava fazendo a quimioterapia, tinha feito cinco sessões e estava tudo bem. Não tinha reação, não caía cabelo, não tinha náuseas. Depois que ela foi fazer a sexta quimioterapia, na terça [24] e na quarta [25], quando foi na quinta-feira [26], começaram os sintomas de língua vermelha, céu da boca vermelho e dificuldade pra engolir a comida", relatou.