Midiamax ► Segurança pública é uma das maiores preocupações dos candidatos ao Governo de Mato Grosso do Sul.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
Não é novidade que a segurança pública é uma das maiores preocupações dos candidatos ao Governo de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) e Odilon de Oliveira (PSD). Para os dois, a solução está em dois pontos: o fechamento da fronteira e o aumento do efetivo das polícias.
Reinaldo anunciou nesta semana apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e disse que já enviou ao candidato documento no qual solicita o fechamento das fronteiras de Mato Grosso do Sul com Paraguai e Bolívia. Da mesma maneira, Odilon promete que se eleito, vai cobrar da União mais investimentos.
“Estou entregando um documento ao presidenciável Jair Bolsonaro, que faz parte da nossa coligação o que já entreguei à Dilma (Rousseff) e ao (Michel) Temer e nada aconteceu, pedindo para blindar as fronteiras de Mato Grosso do Sul. É uma obrigação do governo federal”, afirmou Reinaldo nesta semana.
Em entrevista ao Campo Grande News, Odilon dá opinião parecida. “Para falar de segurança precisa ter uma atenção maior com a fronteira, que sempre foi desprezada pela União, que não tem cumprido seu papel. São 30 anos do DOF [Departamento de Operações de Fronteira] atuando e fazendo sua parte, mas precisa de ajuda. O meu projeto é investir em tecnologia para abastecer nosso serviço de inteligência, que vai preparar ações coordenadas e fazer a fiscalização efetiva nesta região”.
Ao programa Noticidade, programa da 97,9 FM, o governador também citou investimentos que já fez no DOF e disse que continuará cobrando a presença de tropas federais em Mato Grosso do Sul. “Então agora, é manter a vigilância, manter os investimentos, e cobrar do governo federal, o Exército, a Guarda Nacional de Fronteira. Aí vamos segurar a entrada de armas e drogas”.
Policiamento – Para melhora a segurança nas cidades, Odilon de Oliveira diz que tem como meta chamar mais aprovados nos últimos concursos para os cursos de formação da PM (Polícia Militar), por exemplo.
“Já a Polícia Civil vou equipar melhor a estrutura para facilitar nas investigações e ações coordenadas, pois assim haverá mais resultados positivos”.
Reinaldo diz que também continuará reforçando o efetivo e à rádio de Campo Grande relembrou medidas já tomadas. “Quando assumimos o governo em 2015, os coletes a prova de balas da polícia estavam vencidos, 26 cidades sem delegado, havia baixo efetivo, as promoções funcionais não andavam, viaturas eram obsoletas, armamento era obsoleto. Hoje, chamamos 1,8 mil de concursos e não temos mais cidades sem delegado”.