05/06/2014 13h07min - Geral
11 anos atrás

Para não pagar pensão, Bruno nega ser pai do bebê de Eliza Samúdio que vive em MS

Pensão

G1 ► Eliza Samúdio e o filho Bruninho

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


Goleiro do Flamengo preso pela morte de Eliza Samúdio, Bruno Fernandes e seu advogado Francisco Simin declararam nesta quinta-feira (5) a imprensa nacional que contestam a paternidade. A ação, a ser movida nesta semana no Rio de Janeiro, foi recebida com estranheza pela advogada da família Samúdio, Maria Lúcia Borges, que também nesta semana conseguiu uma decisão favorável ao pagamento de pensão alimentícia ao menino, que hoje mora em Campo Grande com a avó e tem 4 anos. Maria Lúcia falou com o Midiamax sobre a ação e declarou que a criança nunca recebeu a pensão alimentícia mensalmente, como determinou a Justiça. Bruninho tem direito ao repasse mensal do goleiro preso em cima do valor que ele recebe na cadeia, o auxílio-reclusão. “O único valor que a família do filho de Bruno recebeu foi uma pequena parte do valor da venda do sítio onde a mãe dele foi morta. Isso porque pedimos o bloqueio do valor na Justiça. Fora isso, não há rendimento mensal a criança”. O juiz determinou que 17% dos rendimentos do ex-goleiro fossem destinados à pensão do menino, além do valor resultante da venda do sítio de Bruno em Esmeraldas (MG), que serviu de cativeiro para Eliza. Nos últimos oito meses, a advogada luta para que a criança receba parte do auxílio-reclusão do goleiro Bruno. Por confusão de competências, juízes do Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul negaram o pagamento do valor pelo INSS. “Segunda-feira fui ao Rio de Janeiro e resolvemos a questão. O INSS de Mato Grosso do Sul deverá autorizar o pagamento a Bruninho e Bruno deve ser citado em três dias úteis. Acredito que este fato tenha contribuído para o pedido do advogado de não reconhecimento de paternidade”. Bruno afirmou ser pai Maria Lúcia afirma que não há elementos para que Bruno negue agora a paternidade. “Ele mesmo confirmou, em juízo, que era pai. Eu fiz este questionamento a ele e Bruno disse que não tinha dúvida nenhuma de que ele era pai da criança”, alegou. Apesar disso, Bruno nunca cedeu material para o exame de DNA e a paternidade foi reconhecida por presunção.