CassianoRosário ► João Santana e a mulher e sócia, Monica Moura, estão presos em Curitiba
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
A Polícia Federal (PF) apresentou o indiciamento preliminar do marqueteiro do PT João Santana, da mulher e sócia dele, Monica Moura, e de outros seis investigados no inquérito da 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Acarajé. O documento foi protocolado no sistema da Justiça nesta terça-feira (22).
Para a PF, há indícios de que Santana e Monica tenham cometido crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa. Segundo a investigação, eles teriam recebido pagamentos ilegais em conta secreta no exterior. O casal está preso desde 23 de fevereiro na Superintendência da PF, em Curitiba.
Foram indiciados:
– João Cerqueira de Santana Filho, marqueteiro do PT: lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa;
– Monica Regina Cunha Moura, mulher e sócia de Santana: lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa;
– Zwi Skornick, engenheiro suspeito de ser operador do esquema: corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa;
– Bruno Skornick, filho de Zwi: lavagem de dinheiro
– Eloisa Skornick, mulher de Zwi: corrupção ativa e manutenção de conta não declarada;
– Pedro José Barusco Filho, ex-diretor da Petrobras: corrupção passiva e lavagem de dinheiro
– Renato Duque de Souza, ex-diretor da Petrobras: corrupção passiva
– Armando Ramos Tripodi, ex-gerente da Petrobras: corrupção passiva
Agora, o Ministério Público Federal (MPF) vai analisar o inquérito da PF para decidir se oferece ou não denúncia à Justiça Federal contra os indiciados.
Se houver denúncia e ela for aceita pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, os denunciados passarão a ser réus.
Acusações
Para a PF, há indícios de que Santana teria recebido US$ 3 milhões de offshores ligadas à Odebrecht, entre 2012 e 2013, e US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, entre 2013 e 2014.
Sobre Monica Moura, os delegados apontam que ela seria responsável pelo encaminhamento da cópia de um contrato modelo que firmou com outra empresa a Zwi Skornick e seu filho Bruno Skornick para a transferência de recursos que pretendiam realizar.
G1