Rachid Waqued/CCR MSVia ► No Estado, todas as praças de pedágio da concessionária dispõe da tecnologia.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
Como tem muito motorista armando estratégias para burlar o pagamento do pedágio, passes eletrônicos começaram a ser monitorados nas “pistas automáticas” em Mato Grosso do Sul. Assim, sistema de inteligência artificial confere se o condutor está pagando o valor real da categoria e modelo do veículo previamente autorizados nas tags vendidas pelas empresas Via Fácil/Sem Parar, ConectCar, AutoExpresso e Movemais.
Conforme a CCR, seis de cada dez motoristas utilizam pistas de cobrança automática, onde os passes são reconhecidos por sensores de radiofrequência e a tarifa debitada no final do mês por meio de boleto bancário, cartão de crédito ou débito em conta corrente.
Inconsistências ocorrem quando um veículo pesado tem registrada uma menor quantidade de eixos para pagar menos, como explicou ao G1 Cristiane Gomes, diretora-presidente da EngelogTech, empresa de tecnologia do grupo CCR. Somente em 2016, isso representou 160 mil passagens por dia nas dez rodovias sob concessão, incluindo a BR-163.
Antes os dados coletados pelo tag eram conferidos manualmente e de forma individual. Os mesmos incluiam placa, número de eixos, rodagem dupla ou eixos suspensos, imagens da frente, laterais, traseira e parte de cima do veículo. Já com o uso de inteligência artificial e análise de grandes dados (Big Data) inconsistências podem ser localizadas ao se comparar as informações ao histórico do motorista. Os espertinhos recebem a conta no fim do mês.
Depois da adoção da tecnologia, segundo a executiva, equipes de retaguarda processam menos de 0,1% das passagens pelos pedágios referentes a veículos que não passaram nenhuma vez ou mesmo inexistem dados armazenados. Inconsistências, por sua vez, não são consideradas fraudes por conta do pagamento parcial da tarifa.
Quem passa sem pagar também pode ser flagrado por outro sistema que registra a placa e rosto do condutor para ser multado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal). Carros roubados tem ainda dados captados, mas por ausência de cláusulas contratuais que atribuam às empresas atuação na segurança pública estes ficam restritos à concessionária da rodovia.
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