arquivo ► Mochi poderá ser a saída para o MDB com a prisão de André
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
A prisão, pela segunda vez, de André Puccinelli põe na mesa do MDB um plano B que estava engavetado desde que o ex-governador assumiu a direção do partido e anunciou sua candidatura ao governo do Estado.
Ganhou força no MDB, empurrado pelos deputados, candidatos a reeleição, o nome do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Junior Mochi, para substituir Puccinelli. Ele, no entanto, tem dito que mantém o projeto de tentar a reeleição.
O argumento, usado para convencer Mochi, é de que seu nome tem “vigor eleitoral”capaz de atrair a simpatia do eleitoral e pôr novamente em condições de disputar o governo do Estado. Sem candidato, cabeça de chave, o MDB, corre o risco de um fracasso eleitoral.
Para convencer o deputado a assumir a empreitada – suas chances de reeleição na Assembleia hoje são reais -, os aliados lembram que a Assembleia Legislativa pode indicá-lo depois, para uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas, no próximo pedido de aposentadoria.
Mochi era cogitado para ser indicado ao Tribunal de Contas neste começo do ano, em uma eventual aposentadoria de Flávio Kayatt. A questão até gerou possíveis “candidatos” a presidência na Assembleia para substituir o emedebista, no entanto esta questão não se materializou.
A convenção do MDB está marcada para ocorrer no dia 4 de agosto, na sede de campo da Associação Nipo-Brasileira. Um candidato próprio seria necessário para viabilizar as chapas para deputados estaduais e federais, assim como Senado. O partido ficou sem representante na última eleição em 2016 na Capital, e teve diminuição de bancada na Câmara Municipal.
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