03/08/2021 09h14min - Geral
4 anos atrás

PMA de Naviraí recolhe filhote de macaco-prego cuja mãe fora morta.

A macaca mãe foi morta por atropelamento e os policiais ambientais orientam sobre os procedimentos em atropelamentos de animais.

TCHÊ PRODUÇÕES.  ► Animal silvestre da espécie conhecida como macaco-prego (Sapajus apella).

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


Policiais Militares Ambientais de Naviraí receberam, hoje (02) pela manhã, de uma motorista de 55 anos, residente em Naviraí, um filhote de animal silvestre da espécie conhecida como macaco-prego (Sapajus apella). Segundo a mulher, o animal foi resgatado à margem da rodovia MS-141, próximo ao corpo da mãe, que havia sido atropelada e ido a óbito no local.

Apresentando ferimentos nas pernas, o primata não humano de aproximadamente 30 dias de vida (filhote) foi encaminhado para atendimento médico veterinário e, posteriormente, será encaminhado à fazenda Green Farm CO2 Free, em Itaquiraí, para a possível reintrodução na natureza.

 

ORIENTAÇÃO SOBRE ATROPELAMENTO DE ANIMAIS

A PMA orienta as pessoas que sigam o exemplo do motorista que socorreu o filhote. Mesmo que ela tivesse atropelado, a atitude de socorro seria a correta, até porque não existe crime ao atropelar um animal sem intenção. No caso, o procedimento correto é parar o veículo em local seguro e, com segurança, verificar se o animal está morto. Se não estiver, efetue o socorro, porque toda vida tem um propósito e vale a pena ser preservada. Se ele estiver morto e estiver na pista de rolamento, retire-o com segurança para o acostamento ou até para longe, onde não possa ser visto, para evitar que curiosos parem no acostamento para vê-lo e aumente o risco de acidentes.

Essa atitude pode evitar que outro usuário da rodovia possa vir a se acidentar e, às vezes, até matar a si e sua família, em novo possível acidente que esta atitude simples pode evitar. Jamais fazer o que o motorista que o atropelou fez, abandonando, inclusive, o filhote que poderia morrer de fome.

Ascom PMA/MS