correiodoestado ► A Operação está em busca de documentos nas casas dos suspeitos
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: A Gazeta News
A operação Lama Asfáltica, que mobiliza equipes da Polícia Federal, Controladoria Geral da União (CGU) e Receita Federal desde às 6 horas desta quinta-feira (9), deve se estender durante todo o dia.
Só na casa do empresário João Krampe Amorim, um dos alvos da operação, policiais buscam documentos e contam cédulas de dinheiro há mais de quatro horas.
A reportagem apurou que no momento em que as equipes chegavam na casa de Amorim, na região do bairro Itanhangá, uma mulher que passava pela rua foi convidada pelos policiais para acompanhar a ação dentro da casa do empresário. Essa é uma prática comum em ações como essas.
No meio da manhã, a testemunha conseguiu falar com parentes e avisou que participava da operação. A reportagem apurou que documentos e dinheiro estão sendo analisados e contados pelos servidores que participam da operação.
OPERAÇÃO
De acordo com a Polícia Federal, as investigações começaram em 2013 e apontaram existência de esquema de superfaturamento de obras “mediante prática de corrupção de servidores públicos e fraudes a licitações, ocasionando desvios de recursos públicos”.
A organização criminosa atua no ramo de pavimentação de rodovias, construção de vias públicas, coleta de lixo e limpeza urbana.
Ainda conforme a investigação, foram identificadas “vultuosas doações” de campanhas à candidatura de um dos principais envolvidos.
Segundo apurou a reportagem, trata-se do ex-diretor da Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos (Agesul), Edson Giroto. A casa dele, inclusive, é um dos alvos dos 19 mandados de busca e apreensão.
A casa do empresário João Amorim, assim como da secretária e sócia dele, Elza Cristina Araújo dos Santos, e do genro, Luciano Dolzan – dono da LD Construções, também são alvo de buscas dos policiais.
A sede da Secretaria de Infraestrutura do Governo (Seinfra) também é alvo dos mandados de busca e os funcionários foram dispensados do serviço. Além das buscas, a PF também cumpre quatro ordens de afastamento de servidores estaduais.
Participam da operação 80 policiais federais, 13 servidores da CGU e 25 da Receita Federal.
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