24/07/2015 14h38min - Geral
10 anos atrás

População apoia ação de repressão a crimes nas fronteiras do Estado

repressão fronteiras

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


A ação que visa reprimir crimes transfronteiriços, principalmente o tráfico de drogas e contrabandos, é apoiada pela população corumbaense. Na fronteira com a Bolívia, um dos países de maior produção da cocaína, moradores avaliam a 9ª edição da Operação Ágata como positiva. Na opinião do comerciante Eloir José Couto Silva, a estratégia de segurança deveria ser constante. “Tem que ter todos os dias. É uma maneira eficiente de coibir a ação de bandidos. Se sabem que tem fiscalização, arriscam-se menos”, avaliou. Outra moradora, que preferiu não se identificar, disse que o problema com o tráfico de drogas não existe só nas rodovias – com as passagens de remessas de drogas, mas, também dentro do município. “Por lá quase não tem polícia. Operações como essa deveriam ter também dentro da cidade”, criticou. No primeiro dia de ação, cerca de 788 veículos, entre ônibus, caminhões, motos e utilitários foram parados em abordagens. O trabalho é feito de maneira dinâmica, com equipes se deslocando em pontos estratégicos, na região de Corumbá. A Operação Ágata acontece também na fronteira com Paraguai. Durante a operação são empregados efetivos da Marinha, Exército, Força Aérea, da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, polícias Militar e Civil, Agência Brasileira de Inteligência, Ministério Público, Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira, Departamento de Operações de Fronteira, além de agências federais e estaduais, como Anvisa, Anac, Ibama, Instituto Chico Mendes e Iagro, entre outros. Serão utilizados vários tipos de viaturas, aeronaves e embarcações, bem como equipamentos de tecnologia avançada, como radares, rádios e instrumentos óticos. A Operação Ágata deve receber a visita de observadores militares de diversos países da América do Sul, Europa e, inclusive, dos Estados Unidos. O trabalho ocorre desde 2011 e tem como bases o plano estratégico de fronteiras, a estratégia nacional de defesa e a Constituição Federal. correiodoestado