Divulgação ► Além de Ilda, o vice dela, Altair Albuquerque (PR) também foi cassado.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Cassada pela segunda vez, a prefeita de Fátima do Sul, Ilda Machado (PR), terá que pagar multa de 10.000 em Unidade Fiscal de Referência (UFIR), equivalente a R$ 10.641, e ficará inelegível por oito anos.
A sentença é da juíza Rosângela Alves de Lima Fávero, da 4ª zona eleitoral de Fátima do Sul. Além de Ilda, o vice dela, Altair Albuquerque (PR) também foi cassado.
O Ministério Público (MPE) ajuizou o processo contra Ilda, Altair e outras duas pessoas alegando que eles teriam comprado medicamentos para eleitores em troca de votos, apoiando diretamente a campanha da prefeita eleita. Esta ação caracteriza crime de corrupção eleitoral.
Para os parceiros de Ilda e de Altair, que foram citados no processo, a multa é de 2.000 UFIR´s também com inelegibilidade de oito anos subsequentes à eleição de outubro de 2016.
Há menos de um ano, a prefeita já tinha sido cassada em decisão proferida pela mesma juíza por outras irregularidades. O primeiro caso ocorreu em novembro de 2016, quando Ilda venceu a eleição com 51.67% (6.882 votos), contra 48.33% (6.438 votos) do candidato derrotado, Junior Vasconcelos, do PSDB.
Agora, Ilda terá de se defender das denúncias de compra de voto e de caso conhecido como ‘peito de ouro’, em que a prefeita escondia dentro do sutiã valor dedicado a eleitor supostamente comprado.
Ilda Machado será julgada nesta quarta-feira (26) em Campo Grande.
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