28/07/2015 16h05min - Geral
10 anos atrás

Prefeito de Naviraí irá a São Paulo cobrar diretores sobre situação da Usinavi

Usinavi

Arquivo ► Léo Matos falou de sua preocupação com as famílias e funcionários da Usina

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: A Gazeta News


Preocupado com a maior geradora de emprego da cidade, o prefeito Léo Matos (sem partido) irá para São Paulo essa semana onde tentará contato com os responsáveis da – Infinity Bio-energy (Usinavi de Naviraí). Localizada ás margens da BR-163, a 7 km do centro da cidade, a indústria passa por uma grave crise financeira – mantendo salários de funcionários atrasados e pagamento aos fornecedores. “Iremos procurar o grupo Bertin para ouvir qual a real situação dessa empresa, não podemos ficar de braços cruzados enquanto pais de famílias perdem seus empregos, e em alguns casos não tem nem o que colocar na mesa para comer”, lamentou o prefeito. O prefeito autorizou a Assistência Social do município a atender os servidores da empresa que estiveram passando por alguma necessidade. Os casos que se enquadrarem na Lei serão atendidos”, observou. Segundo o prefeito, algumas cobranças sobre essa situação já vem se alastrando há meses, mas até agora nada foi resolvido. Ele ressalta que a crise na empresa não é problema da atual gestão, vereadores, deputados ou governador. “É um problema interno da indústria, mas não podemos fugir de nossas responsabilidades, pois estamos falando do emprego de milhares de pessoas”, ressaltou Léo Matos. CRISE Sem resolver a crise financeira, a Infinity Bio-Energy, criada em meio à euforia do setor sucroenergético, em 2006, apresentou recentemente à Justiça um novo plano de recuperação judicial. Desta vez, a companhia pede autorização para a venda de três de suas seis unidades produtoras de etanol, energia e açúcar, o arrendamento das usinas restantes e uma renegociação com os credores de uma dívida estimada em R$ 1,9 bilhão. O plano prevê pagar credores com a venda das usinas Cridasa, em Pedro Canário (ES), Alcana, em Nanuque (MG), Central Paraíso, em São Sebastião do Paraíso (MG). Todas estão fechadas por falta de cana-de-açúcar para o processamento e são avaliadas em R$ 520 milhões pela empresa. A proposta prevê que 15% dos valores recebidos pelas usinas sejam destinados à quitação de dívidas trabalhistas. Outras três unidades da Infinity – a Disa, em Conceição da Barra (ES), a Ibiralcool, em Ibirapuã (BA) e a Usina Naviraí. Assessoria