divulgação ► Carlos Arthur Nuzman foi preso na última quinta dia 05 de outubro
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
O Ministério Público Federal (MPF) pediu nesta segunda-feira (9) a prisão preventiva de Carlos Arthur Nuzman, presidente afastado do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Ele está preso desde quinta-feira (5) e o prazo para a prisão temporária, de cinco dias, terminaria nesta segunda.
Se convertida em preventiva, a detenção se dará por tempo indeterminado. O pedido será analisado pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.
Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Rio também pediram a prorrogação da prisão temporária de Leonardo Gryner, braço-direito de Nuzman e ex-diretor do COB e do Comitê Rio 2016. Ele também foi preso na segunda fase da operação "Unfair Play" (jogo sujo, do inglês), na quinta.
Segundos os investigadores, Nuzman e Gryner intermediaram o pagamento de propinas para que o Rio fosse escolhido a sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Também estão envolvidos no esquema, investigado em cooperação com procuradores da França, o ex-governador Sérgio Cabral, preso desde novembro, e o empresário Arthur Soares, o "Rei Arthur", que está foragido.
O pedido de prisão foi feito pelo MPF após uma tentativa de ocultação de bens no último mês, de acordo com os procuradores. Entre as ações, Nuzman teria tentando regularizar, com uma retificação de declaração à Receita Federal, valores em espécie e 16 quilos em barras de ouro, que estariam guardados em um cofre na Suíça.
A ação é um desdobramento da "Unfair Play", uma menção a jogo sujo e que é mais uma etapa da Lava Jato no Rio. Os presos serão indiciados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
correiodoestado