Bruno Henrique / Arquivo / Correio do Estado ► André Puccinelli está no Centro de Triagem desde o dia 20
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
A defesa suspeita de armação na decisão de mandar prender o ex-governador André Puccinelli (MDB) para beneficiar o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira, candidato do PDT ao governo do Estado.
Essa manifestação está no habeas corpus (HC) impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de tirar o ex-governador da prisão juntamente do filho, André Puccinelli Junior, e o advogado João Paulo Calves.
De acordo com a peça apresentada pelo advogado Cezar Roberto Bitencourt, a prisão de André repetiu enredo discutível. Para a defesa, conforme está destacado no habeas corpus, apesar da representação inicial do Ministério Público Federal (MPF) ser de 18 de maio, com complementos em 22 de junho e 2 de julho, “a prisão só foi decretada bem próximo da convenção partidária, o que (pelo ineditismo da situação) acaba permitindo as mais diversas ilações, sendo ato no mínimo estranho, a exigir o controle judicial”.
As ilações, expressa o advogado de defesa, passam por armação na determinação da prisão para ajudar o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira.
O juiz federal Bruno César da Cunha Teixeira, da 3ª Vara Federal Criminal de Campo Grande, substituto de Odilon, levou cerca de três meses para julgar o pedido para mandar prender o Puccinelli.
“Curiosamente, referidos decretos repetidos de prisão são da autoria do juiz substituto do outro juiz (dr. Odilon), que também é candidato ao governo do Estado, diretamente beneficiado!!! Até pode não ser armação, mas que parece, parece!!! Surfa na onda do desgaste do seu concorrente!”, afirmou Bitencourt no HC.
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