16/11/2018 09h28min - Geral
7 anos atrás

PROCON recolhe carne estragada que era vendida moída em supermercado

carne estragada

Divulgação ► Momento em que os fiscais fizeram o recolhimento da carne

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News


O Órgão de Defesa do Consumidor (Procon) de Campo Grande apreendeu ontem carne imprópria para consumo, que era vendida moída em supermercado da Vila Jussara. A fiscalização foi realizada a partir de denúncia feita em um grupo de comércio do Facebook que apontava para as irregularidades. Além da carne estragada, também havia problemas de higiene. De acordo com o secretário Valdir Custódio da Silva, titular do Procon, quando ele chegou no estabelecimento com três fiscais, se deparou com retalhos bovinos em condição de descarte expostos para venda no açougue. "A reclamação do consumidor de fato procedia. A carne estava em um saco na bancada de manipulação, pronta para ser moída", afirmou. Ele disse que, ao questionar um funcionário, foi informado que o produto seria comercializado. Ao todo, restavam cerca de 3,2 quilos. "Fizemos a apreensão e em seguida o descarte", disse Valdir, que constatou outros problemas. "Havia questões de higiene, como funcionários do açougue que não usavam máscaras e bancadas que estavam sujas". No que se refere à carne imprópria para consumo, o supermercado será submetido à procedimento administrativo que pode variar desde advertência à suspensão das atividades no açougue. Sobre os problemas de higiene, a situação já foi resolvida. "Os trabalhadores limparam o local na hora. Mas vamos voltar com a Vigilância Sanitária mais tarde". MAIS FISCALIZAÇÕES Valdir lembra que o Procon de Campo Grande foi instituído no dia 19 de junho e desde de 1° de setembro está credenciado para fiscalização. Nas últimas duas semanas, a instituição iniciou operação para vistoriar 50 estabelecimentos da cidade e até o momento já foram visitados 33. Entre os principais problemas estão produtos vencidos, diferenças de preço, falta de preços e alimentos impróprios para consumo. CGNews