arquivo ► Em 100 dias de seu mandato Reinaldo apresentou um balanço positivo
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) chega aos seus primeiros 100 dias tentando “descifrar enigmas” herdados pela administração anterior. Com pessoal e fornecedores, recebeu dívida de R$ 253 milhões e R$ 578,8 milhões em contratos com obras, mas em caixa faltam ainda R$ 192,3 milhões, para concluí-las.
Apesar da crise financeira, ele acredita que o Estado terá suporte e condições de terminar 80% destas obras até o final do ano, deixando o restante para 2016, em função de contratos mais longos e espera de repasses federais, em convênios com a União.
Neste período, Reinaldo cuidou de levantar os números que formam a administração pública, fez articulações políticas, iniciadas antes de sua posse, que lhe renderam tranquilidade política, pelo menos até agora, e se dedicou ao projeto que será sua marca principal: o atendimento na área de saúde.
A Caravana da Saúde começa a resgatar uma dívida social arraigada por gerações, mas que em todas as campanhas políticas sempre foram “prioridades”. Ainda é cedo para anunciar a cura desse mal, mas é o começo.Estão previstos 18 mil procedimentos cirúrgicos, em 11 microrregiões do Estado, que tem o objetivo de levar ações imediatas e depois deixar a continuidade dos serviços nos municípios.
Reinaldo ressaltou que um dos objetivos principais é “zerar” a fila da vergonha, que segundo ele, deixou pacientes por mais de dez anos esperando por uma cirurgia.
Segurança - Tem muito o que fazer. A segurança pública esta jogada as traças. A violência só aumenta. A estrutura policial não dá conta de combater a criminalidade. O trabalho é feito de improviso. Boa parte do corpo físico da corporação está sucateada.
Entre as medidas que o governador já tomou neste sentido, foi aumentar o efetivo da Polícia Civil, Militar e Corpo de Bombeiros e começou a desenvolver a ideia de “terceirizar” viaturas para Tropa de Choque, caso obtenha sucesso, promete estender as demais corporações.
A educação também anda com as pernas bambas. Prédios inadequados, estudantes sem uniformes, ensino “meia boca”, são sinais de que o governo precisa agir com determinação para formar cidadãos com qualidade.
Para amenizar a crise econômica, uma das suas primeiras medidas foi para enxugar despejas. Cortou 20% dos cargos comissionados, mesmo percentual no custeio da máquina e garante que só vai assumir projetos e obras com o dinheiro em caixa. Segundo ele, essa ação já rende R$ 30 milhões de economia por mês para os cofres públicos.
Ele ainda prometeu incentivar o setor produtivo, com ações que possam melhorar a competitividade das empresas do Estado. Entre os estudos que estão sendo feito pela Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda), está a possível redução do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do diesel de 17% para 12%, assim como da cobrança referente a energia elétrica, onde haveria uma redução da alíquota, para o setor produtivo, enquanto estivesse a bandeira vermelha.
Marca - Reinaldo tem prometido adotar um estilo de gestão com foco na transparência. Diz que não acobertará mazelas. Antes de assumir o governo, conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa, uma reforma administrativa, que diminuiu de 15 para 13 secretarias, com o objetivo de reduzir custos, tornar a máquina pública mais eficiente e dinâmica.
O tucano já declarou que tem como prioridade os projetos de educação, saúde, segurança e infraestrutura e que não deixará de “sacrificar” obras, para investir em ações para presta rum bom serviço nestas áreas essenciais.
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