Paulo Francis/Arquivo ► Reinaldo diz que a crise dificultou, mas não impediu os avanços da administração estadual.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
O governo de Mato Grosso do Sul mais uma vez é destaque dentre as administrações estaduais. Levantamento feito pelo G1 aponta Reinaldo Azambuja (PSDB), cujo mandato soma 3 anos e meio, é o quarto do país que mais cumpriu promessas feitas durante a campanha para as eleições de 2014.
A avaliação dos governadores é atualizada pelo G1 anualmente. A última análisa, divulgada nesta segunda-feira (9), mostra que das 23 promessas de campanha feitas por Reinaldo, 16 foram efetivadas, sendo 12 delas integralmente. Apenas 7 dos compromissos ainda não foram totalmente concluídos.
O levantamento ressalta ainda que a administração estadual conseguiu manter atividades mesmo diante da crise que atingiu o país nos últimos anos.
Dentre as promessas listadas no programa de governo de Azambuja que foram efetivadas está o pagamento do piso nacional para professores, que atualmente recebem R$ 3.701,57, quando no país é de R$ 2.455,35.
A implantação do sistema de promoção por mérito para servidores estaduais, implantado em 2017, também aparece entre os compromissos cumpridos. O programa Gestão por Competências foi regulamentado pelo decreto 14.719/2017 e beneficia em torno de 26 mil servidores, segundo o governo, com planos de carreira consistentes e democráticos.
Na área da saúde, a construção do Hospital do Trauma e a realização da Caravana da Saúde, que atualmente oferece consultas, exames e procedimentos cirúrgicos para pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde), estão entre os destaques.
Só a Caravana foi responsável por mais de 47 mil procedimentos, contribuindo para diminuir – e até zerar - uma fila de espera de anos.
O levantamento, que classificou as promessas de governo em “cumpriu”, “em parte” e “não cumpriu” destaca que 52,17% dos compromissos foram efetivados, o que deixa o Estado atrás apenas das administrações do Maranhão (64,86%), Goiás (63,63%) e São Paulo (55,88%).