03/10/2018 13h54min - Política
7 anos atrás

Segunda vaga para o Senado está indefinida


Correio do Estado ► Pesquisa realizada em 40 municípios representativos de MS, entre os dias 22 e 27 de setembro de 2018, com 1.500 entrevistados e margem de erro de 2,53%

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


A pesquisa do Ipems/Correio do Estado para o Senado confirma a liderança do ex-prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad (PTB), mas deixa embolada a disputa pela segunda vaga depois da entrada do ex-senador Delcídio do Amaral (PTC). A segunda posição, ocupada pelo deputado federal e ex-governador José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT, está ameaçada com a queda de seu desempenho na reta final da campanha eleitoral. No pleito deste domingo, o eleitor terá de votar em dois candidatos a senador por Estado. O cenário hoje mostra a eleição de Nelsinho para a primeira vaga, com 30,85% das intenções de voto. Em seguida vem o Zeca do PT, com 24,09%. Os dois perderam pontos em relação à pesquisa de 20 de setembro. O prejuízo maior, no entanto, fica para o ex-governador, que caiu de 31,36% para 24,09% e passou a ser ameaçado pelo senador Waldemir Moka (MDB) e pelo ex-senador Delcídio do Amaral. O candidato do PTB passou de 34,01% para 30,85%. Moka está em terceiro lugar, com 18,83%. Em 20 de setembro ele tinha 19,84%, não mostrando, com isso, evolução em seu desempenho na campanha eleitoral. Ao contrário de Delcídio, que encostou em Moka conquistando 17,08% das intenções de voto em menos de duas semanas de campanha – ele registrou candidatura no dia 17 de setembro. Por esta razão, não deu tempo de colocá-lo na pesquisa do Ipems realizada de 16 a 20 de setembro e, por isso, não foi publicada. Os números servem apenas para análise do efeito da entrada de Delcídio na reta final da disputa pelo Senado. Mas esse levantamento, realizado de 22 a 27 de setembro, já dá uma noção de como está Delcídio em dez dias de corrida eleitoral por uma das vagas de senador. Como a margem de erro é de 2,53 pontos porcentuais para mais ou para menos, Moka e Delcídio estão tecnicamente empatados na reta final da campanha eleitoral. A diferença desse bloco na disputa pela segunda vaga é a evolução de Delcídio, queda de Zeca e estagnação de Moka. A aproximação de Delcídio acendeu sinal de alerta na campanha de Moka e de Zeca. Os números da pesquisa mostram estar em aberto a disputa pela segunda vaga de senador entre esses três candidatos. Até no início da segunda quinzena de setembro, o petista estava confortado na vice-liderança. Hoje, não. Abaixo de Delcídio, três candidatos estão, também, tecnicamente empatados. Soraya Thronicke (PSL), do partido do presidenciável Jair Bolsonaro, aparece com 10,69% das intenções de voto, seguida por Marcelo Miglioli (PSDB), candidato do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), com 10,65%, e o promotor Sérgio Harfouche (PSC), com 9,17%. No bloco de baixo, aparecem seis candidatos embolados. O vereador de Campo Grande Gilmar da Cruz (PRB) com 2,22%; Anísio Guató (PSOL) com 1,44%; Betini (PMB) com 1,37%; Thiago Freitas (PPL) com 1,36%; Mário Fonseca com 1,22%; e Beto Figueiró (Podemos) com 0,87%. (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); O levantamento indica, ainda, 24,32% dos eleitores com a intenção de anular ou votar em branco, bem como não apoiar nenhum dos candidatos apontados. Não sabe e não respondeu somam 23,50%. No primeiro voto, 22,34% não responderam em quem votar para senador. A pesquisa do Ipems foi realizada no período de 22 a 27 de setembro, com 1.500 eleitores de 40 municípios do Estado. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) sob o número MS-3337/2018, conforme dispõe da Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) número 23.549/2017/Eleições 2018 Correio do Estado