Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Construído há cerca de 100 anos, o Castelinho – prédio histórico em Ponta Porã, recebeu autorização do governo estadual para o início da obra de restauração ainda neste ano. Desde 2019, a equipe da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) tem realizado articulações para o reparo deste patrimônio histórico e cultural do Estado.
“As articulações para a execução do restauro do Castelinho iniciaram ainda durante o Projeto Executivo de 2019, quando a então diretora-presidente da Fundação de Cultura e, hoje, deputada estadual Mara Caseiro, recebeu pedido do governador Reinaldo Azambuja para iniciar o processo de restauração”, explicou o gerente de Patrimônio Histórico e Cultural da FCMS, Caciano Lima.
Além do Castelinho, naquele ano, também foram iniciados os processos para reforma e restauro de outros prédios históricos do Estado, tais como a Casa do Artesão, o Centro Cultural José Octávio Guizzo e a Igreja de São Benedito, em Campo Grande.
“O recurso destinado aos bens Castelinho, Casa do Artesão, Centro Cultural JOG, Igreja de São Benedito foram prioridade das ações da então diretora-presidente, que antes mesmo de sua saída, já havia esses recursos aprovados”, disse Caciano.
No ano passado, o governador Reinaldo Azambuja lançou pacote de R$ 78 milhões para investimentos no setor cultural. Para o Castelinho, o valor destinado foi de R$ 4 milhões.
“Em visita à cidade de Ponta Porã, foi articulado com o prefeito Helio Peluffo, os prazos para finalização dos projetos, captação de recursos e destinação do edifício”, afirmou a arquiteta da FCMS, Claudia La Picirelli de Arruda.
Ainda segundo a arquiteta, com a autorização do governo estadual e a assinatura da ordem de serviço que deve ser realizada nos próximos dias, a obra de restauração deve ser iniciada em breve.
“As obras de restauro do Castelinho serão iniciadas assim que a documentação for assinada, e dada a ordem de serviço. Já realizamos a inspeção no bem arquitetônico que trata-se de uma etapa importante para o início das obras. Também já fizemos o reconhecimento da edificação, assim como o levantamento das condições estruturais do prédio”, informou.
A obra será executada pelo Estúdio Sarassá - Conservação e Restauração, empresa escolhida por meio de licitação que tem vasta experiência na realização de grandes obras de restauração no Brasil. A expectativa é que a revitalização seja concluída até o final deste ano para ser entregue à Ponta Porã.
Trabalho com resultado
Contente com o avanço do processo de restauro do Castelinho e com o andamento da reforma da Casa do Artesão e da Igreja São Benedito, a deputada estadual Mara Caseiro agradeceu o trabalho da equipe da Fundação de Cultura e o empenho e sensibilidade do governador Reinaldo Azambuja e do secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel.
“É muito gratificante ver que o trabalho iniciado lá atrás não ficou paralisado, pelo contrário, seguiu adiante, dando frutos e bons resultados. Parabenizo o secretário estadual de Cidadania e Cultura, João César Mattogrosso e o diretor-presidente da FCMS, Gustavo de Arruda Castelo pelo trabalho excelente em favor da nossa Cultura. Também dou meus parabéns aos servidores da Fundação de Cultura pelo amor e constante esforço em prol da preservação dos nossos bens culturais e históricos. Graças a eles e a sensibilidade e competência do governador Reinaldo Azambuja e do secretário Eduardo Riedel, a cultura sul-mato-grossense está recebendo a atenção e o investimento que merece”, disse ela.
Castelinho
Construído na década de 20, o prédio já foi a sede do governo na fronteira e a expectativa é que seja transformado em um museu para contar a história da cidade e do Estado.
De 1943 a 1946, o Castelinho foi sede do governo do Território de Ponta Porã, e depois abrigou a cadeia pública e o quartel da Polícia Militar. Já na década de 90 deixou de servir a segurança pública, com a transferência da corporação para outro prédio, perdendo assim sua função. Esta restauração proposta pelo Governo do Estado visa justamente dar um “novo caminho” para este local que faz parte da história.
Tavane Ferraresi/Assessoria