Divulgação ► No programa Tribuna Livre na capital a deputada falou de sua preocupação com a País
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
A deputada federal Tereza Cristina destacou que o Brasil precisa resgatar a credibilidade para superar a crise econômica e política que se instalou em todo o país. “Existe um buraco, é imediato e precisa ser resolvido urgentemente”, afirmou a parlamentar durante entrevista ao programa Tribuna Livre, da Capital FM, nesta sexta-feira (18).
É preciso colocar o estado brasileiro “dentro do orçamento”, na avaliação de Tereza. Para ela o grande erro está no modo como o Governo Federal tem desenhado a reforma que fará no país.
“A presidente Dilma está apresentando uma reforma sem mostrar onde vai ‘cortar na própria carne’. O Estado brasileiro precisa diminuir de tamanho e gerir melhor seus recurso, pois tem muito dinheiro escorrendo pelo ralo”, analisou Tereza.
A parlamentar de Mato Grosso do Sul lembrou que o orçamento enviado para votação do Congresso apresentou déficit de R$ 30 bilhões. “Isso demonstra irresponsabilidade fiscal do governo que mandou um ‘furo’ deste tamanho para que o Congresso decida onde é essencial cortar. Acredito que o Executivo deva fazer isso, para que nós possamos aprovar as medidas”, considerou.
Sobre a volta da CPMF, conhecido como “imposto do cheque”, na tentativa do Governo Federal de recuperar credibilidade junto aos investidores internacionais, a deputada afirmou não acreditar nesta medida para solução de problemas imediatos.
“Quebraram o país. As medidas que o governo apresentou não têm credibilidade para serem implantadas. É hora de todos - Governo Federal, estadual e municipal, fazerem o ‘dever de casa’. Nós, brasileiros, não aguentamos mais pagar impostos e termos a qualidade dos serviços que retornam a população”, ponderou.
‘Para sair da crise, o país precisa de um projeto. As medidas propostas pelo Governo Federal não teriam eficácia a curto prazo, já que algumas ações propostas só valeriam para o próximo ano, como é o caso da CPMF”, citou a deputada.
PEC 71 e 215
Na entrevista a deputada comentou sobre as Propostas de Emendas à Constituição que resolveriam os problemas de litígios de terras e cessariam o conflito entre índios e produtores rurais que disputam a posse de terras em Mato Grosso do Sul.
Tereza lembrou a provação da PEC 71, por unanimidade pelo Senado Federal. “Essa proposta trata do marco temporal e a indenização de terras adquiridas de boa-fé e tituladas pela União e está bem condensada”. A PEC vai para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça para posteriormente ser votada em Plenário. “Ela está andando em regime de urgência dentro da Casa e esperamos votá-la até final de outubro”.
Quanto a PEC 215, que oferece a segurança de poder colocar no Orçamento da União, recursos para compra das terras e facilitaria o andamento dos processos vigentes, inclusive as mesas de negociações que serão feitas com representantes de cada segmento, a deputada avalia que existe uma celeuma muito grande e inconstitucionalidade da medida, por parte do Governo Federal.
“Eles consideram a PEC inconstitucional pois, leva para o Congresso Nacional, a decisão das terras a serem demarcadas, mas isso está na constituição”, advertiu ao complementar: “Vamos lutar para que essas propostas passem na Casa.
"Mesmo não resolvendo todos os assuntos sobre os litígios de terras, nem de indígenas e nem de produtores, mas pode resolver de 70% a 80% dos problemas nacionais que envolvem a posse de terras demarcadas”, explicou a deputada federal Tereza Cristina.
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