04/06/2018 16h22min - Geral
7 anos atrás

Todo o poder de polícia será usado para garantir desconto no diesel, diz ministro


Imagens da Internet ► Ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional)

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Sérgio Etchegoyen, afirmou nesta segunda-feira (4) que o governo federal utilizará todo o poder de polícia que detém para garantir que o óleo diesel tenha desconto de R$ 0,46 nos postos de gasolina. Segundo ele, a BR Distribuidora já adotou a redução do preço em todo o seu estoque de combustíveis, "independentemente de quanto tenha custado", mas ainda é possível que o desconto não tenha chegado a alguns pontos de venda. Apesar do esforço do presidente Michel Temer, a redução não tem sido adotada por todos os postos de gasolina, o que levou o Palácio do Planalto a anunciar uma rede de fiscalização para coibir a cobrança de preços abusivos nas bombas. "Sobre os R$ 0,46, a BR Distribuidora se antecipou e fez um desconto de todo o seu estoque, independentemente de quanto ele tenha custado. E o governo federal, neste momento, está se reajustando para a fiscalização disso. Todo o poder de polícia será posto em um esforço de garantir a redução", disse. Segundo o ministro, o governo federal não tem mais o que fazer para garantir a adoção do preço reduzido, uma vez que a situação já foi repassada para as distribuidoras de combustíveis. Apesar de continuarem as queixas sobre falta de gás de cozinha, ele disse que o abastecimento foi normalizado. "O gás está normalizado em todo o país nas distribuidoras. Ainda é possível que existam pontos em que [ele] não chegou à revenda, onde as pessoas compram. Mas está normalizado. Não há mais o que fazer. A partir de agora, é a normalização no ponto de venda", disse. Apesar das reclamações da população, o Congresso Nacional não vislumbra um cenário de queda de preços de gasolina, etanol e gás de cozinha. Para os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a margem de manobra orçamentária é muito pequena para atuar na redução do patamar. Correio do Estado