G1 ► Torcedores enquadraram Sassá no portão do estacionamento do Nilton Santos
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Um grupo de aproximadamente 20 torcedores do Botafogo foi na manhã desta terça-feira ao Nilton Santos atrás de Sassá. O motivo? Cobrar comprometimento do atacante após os últimos episódios: corte da estreia do Campeonato Brasileiro por indisciplina; fotos na noite do Rio de Janeiro e uma suposta conversa de WhatsApp que circula nas redes sociais, na qual desdenhava do clube. Ao avistarem o carro do atacante, fecharam o portão do estacionamento, exigiram uma conversa e enquadraram o jogador, que desceu do veículo.
Segundo relatos, os ânimos estavam exaltados no início, mas se acalmaram quando Sassá saiu pelo portão para ir até eles do lado de fora, junto de um dos seguranças do Botafogo. O tom foi de cobrança, porém, o papo foi pacífico quando a imprensa chegou e recebeu o pedido para não filmar. O atacante negou que a conversa de WhatsApp seja dele, alegando que não sabe usar a crase que aparece no bate-papo, e disse que ficou chateado com a barração, mas não falta comprometimento. Questionado por um torcedor se iria para o Flamengo, disse que não.
No final, a cobrança terminou em apoio, com pedidos de fotos (e gritos de que "isso a imprensa não mostra") e aplausos dos torcedores. Bruno Silva, que saía com Sassá no momento, também foi cobrado pela derrota para o Grêmio no domingo, mas argumentou que foi um jogo atípico, em que todos jogaram mal.
O clima tranquilo permitiu até que o volante gravasse um vídeo convocando a torcida para lotar o estádio nesta quinta-feira, contra o Atlético Nacional, da Colômbia, valendo vaga nas oitavas de final da Libertadores. O grupo exigiu a classificação.
Sassá sequer foi a campo nesta terça-feira. Segundo a versão do clube, o atacante ficou na academia a pedido da prepraçaõ física, mas o GloboEsporte.com apurou que ele está sem clima internamente.
Os últimos atrasos nos treinamentos e o comportamento do atacante deixaram sua situação complicada em General Severiano. Seu contrato com o Botafogo termina no fim do ano, e a renovação está distante. A pedida do jogador de R$ 5 milhões de luvas e R$ 300 mil de salário assustou os dirigentes, e a negociação está travada.