Álvaro Rezende / Correio do Estado ► Delegado Lucas Vilela é responsável da Delegacia de Repressão a Entorpecentes
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Utilizando-se de estratégias de repressão mais abrangentes, notadamente o serviço de inteligência, a polícia tem focado os grandes atacadistas de cocaína (volumes expressivos), com significativas apreensões neste início de ano.
São mais de 2,5 toneladas do entorpecente interceptadas em menos de dois meses, em Mato Grosso do Sul.
Os resultados são atribuídos ao trabalho de investigação da Polícia Federal, aliado a parcerias com outros organismos de repressão, inclusive do Paraguai, como a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad).
A justificativa é do delegado Lucas Vilela, da Delegacia de Repressão a Entorpecente (DRE), da PF no Estado. Ele também cita o aumento da produção de cocaína na Bolívia, na Colômbia e no Peru.
Apenas em janeiro e fevereiro deste ano, as polícias Federal e Rodoviária Federal já apreenderam, em Mato Grosso do Sul, 2.086 quilos de cocaína, considerando somente os grandes volumes. Somadas ao que foi interceptado pela Polícia Militar e pela Receita, as apreensões chegam a 2.781 quilos.
De acordo com a PF, a quantidade de dois meses deste ano já está próxima da apreendida durante todo o ano passado – 3.972 quilos. Neste ano, foram quatro apreensões significativas.
A primeira, em janeiro, ocorreu no Posto Capey, em Ponta Porã, onde a Polícia Rodoviária Federal barrou um veículo BMW X5 com 940 quilos. A carga seguiria para São Paulo e depois ao exterior.
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