06/11/2015 08h42min - Geral
10 anos atrás

Vigilância Sanitária e Conselhos pedem que médicos melhorem escrita em receitas

Conselho de Medicina fará campanha para conscientização de profissionais

DivulgaçãoCRF-MS ► Representantes do CRM, CRF e Visa durante reunião

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


O Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul (CRF-MS) reuniu-se com o Conselho Regional de Medicina do Estado (CRM-MS) para discutir como médicos poderiam melhorar a legibilidade das receitas. A ouvidoria da Vigilância Sanitária do Estado (Visa) recebeu comunicação de que algumas prescrições estavam inelegíveis, dificultando o trabalho nas farmácias. O trabalho, a partir de agora, será conscientizar os profissionais. "Vamos fazer uma campanha, orientando os médicos para tomar os cuidados cabíveis. As informações que vão na receita são muito importantes e devem estar bem claras. Nós até entendemos que algumas unidades públicas, às vezes, não tem computador, mas devemos ter o cuidado para fazer uma letra legível”, explica a presidente do CRM-MS, Rosana Leite de Melo, via assessoria de imprensa. O encontro para alertar sobre o problema aconteceu na terça-feira (3) entre o vice-presidente do CRF-MS, Osnei Okumoto, a presidente do CRM-MS e o gerente técnico de medicamentos e produtos da Vigilância Sanitária do Estado, Adam Macedo Adami. A reunião foi na sede do CRM-MS. No Estado, há uma lei (3.629) de 2008 que orienta que as receitas precisam ser digitadas em computador e impressas para se evitar "garranchos". Ano passado, segundo o Conselho Regional da Farmácia, a Defensoria Pública entrou com ação civil pública na Justiça Estadual para exigir que a lei fosse cumprida. “A ideia é atingir os profissionais para que busquem cumprir a determinação de que as receitas e prescrições sejam impressas em computador. Assim não haverá dúvidas na informação”, ressalta o representante da VISA, Adam Macedo Adami. Okumoto alerta que sem o entendimento da receita, há risco para o paciente. “É necessário que o farmacêutico consiga entender qual o medicamento prescrito pelo médico, para que não haja erro na dispensação.” CorreiodoEstado