PRF/Divulgação ► Recente apreensão feita pela PRF aqui em MS
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
A fragilidade da segurança nas faixas de fronteira do Brasil com o Paraguai e a Bolívia, por Mato Grosso do Sul, não tem favorecido somente o tráfico de maconha e cocaína, mas também de armas e munições.
Com as suas divisas abertas a tudo aquilo que vem dos países vizinhos, o Estado é o grande corredor de passagem desses ilícitos para o Rio de Janeiro e São Paulo, onde dão sustentação ao crime, especialmente nos morros cariocas.
Essa condição foi mais uma vez apontada em relatório nacional da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que no ano passado constatou um aumento de 33,6% no número de armas apreendidas, em sua maioria pistolas e fuzis.
Mesmo ainda não dispondo de um estudo científico fechado, as autoridades policiais sul-mato-grossenses acreditam que mais de 60% das armas, munições, maconha e cocaína enviadas para os morros do Rio tenham entrado no Brasil por Ponta Porã e Corumbá.
É de conhecimento geral que o comércio de armas se dá abertamente tanto no Paraguai quanto na Bolívia, o que facilita o tráfico.
De acordo com a PRF, em 2017 foram apreendidas no País 2.089 unidades (pistolas e fuzis), contra as 1.586 interceptadas em 2016.
Um crescimento assustador também foi observado no volume de munições. Se as 76.672 unidades apreendidas em 2016 eram consideradas elevadas, esse item saltou para 189.632 unidades no passado, o que significou um crescimento de 147,3%.
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