Reprodução ► Incra irá reiniciar trabalhos para novos assentamentos em MS.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) fez levantamento e identificou 41 mil hectares com potencial para desapropriação entre Campo Grande e Bataguassu. A escolha da região é por ser tratar do eixo demograficamente mais vazio do Estado.
De acordo com a assessoria de imprensa do instituto, o levantamento foi encaminhado para Brasília, a quem cabe aprovar ou não os pedidos para a Reforma Agrária. Caso o parecer seja favorável, a criação de um assentamento é precedida de audiência pública com os interessados, incluindo comunidade, prefeitos e Ministério Público.
O cadastro do Incra conta com 22 mil famílias à espera de lote. Depois de paralisia de quatro anos devido à ordens judiciais, a Reforma Agrária foi retomada no fim de 2013 em Mato Grosso do Sul, com a abertura de assentamento em Anhanduí, distrito de Campo Grande.
Desde 2009, quando a PF (Polícia Federal) realizou a operação Tellus, o Incra não desapropriava ou comprava terras para criação de novos assentamentos. No final de 2012, depois de trabalhar levantando a situação de lotes ocupados irregularmente, conforme ordem da Justiça, o Incra recuperou a função de criar assentamentos.