belavistanews ► Valdir Palmieri trabalhava na farmácia do Exercito em Bela Vista
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: A Gazeta News
Com sintomas da gripe A, causada pelo vírus influenza, morreu na noite da última quinta- feira o farmacêutico Valdir de Oliveira Palmieri, 27 anos.
O laudo que vai atestar a infecção pelo vírus influenza deve ficar pronto em 10 dias e se a doença for confirmada, essa será a 28ª morte no Estado esse ano, o número já é maior do que o registrado na pandemia de 2009.
Valdir era tenente do Exército e atuava como farmacêutico no quartel de Bela Vista. Segundo irmão gêmeo da vítima, Valdeir Palmieiri, Valdir começou a passar mal na quarta-feira. Ele foi levado para Campo Grande e depois de exames acabou sendo liberado do Hospital Geral do Exército.
Na manha seguinte, o militar voltou a se sentir mal e foi levado as pressas para o hospital.
Na unidade ele precisou ser entubado e morreu por volta das 22h30. No atestado de óbito do militar, a causa da morte apontada pela equipe médica é pneumonia aguda, mas materiais foram coletados em razão da suspeita da gripe A.
O corpo de Valdir foi velado em Campo Grande e seguiu para Vicentina, onde foi sepultado.
Se confirmada a morte por gripe A, essa é a 28ª registrada em Mato Grosso do Sul, o número supera os 27 óbitos registrados na epidemia de 2009, que detinha o recorde até então no Estado.
Números
Desde a epidemia, o número de mortes vinha caindo no Estado. Foram oito em 2010, nenhuma em 2011 e 12 mortes em 2012. No ano passado, foram 11 óbitos, o que significa aumento de 154% neste ano.
Segundo o boletim epidemiológico divulgado na quarta-feira pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), na Capital o número de novas internações tem aumentado menos do que em relação às ultimas semana.
Desde o último boletim, foram 3 casos novos. Com o novo óbito suspeito, a cidade soma 13 mortes em razão da doença.
Recentemente uma senhora também de Bela Vista faleceu com os sintomas da doença o que levou milhares de pessoas a procurarem os postos de vacinação, onde segundo informações, foi preciso a intervenção do Exército para conter a multidão uma vez que as doses eram menores do que o publico.